Um grupo de cerca de 30 pessoas se reuniu em frente ao STF (Supremo Tribunal Federal), entre noite do último sábado (30) e o início da madrugada deste domingo (31), para protestar contra o ministro da Corte Alexandre de Moraes.
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Com roupas pretas e tochas, o grupo intitulado "Os 300 do Brasil," liderado pela ativista Sara Winter, apoiadora do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e investigada no inquérito contra fake news que tramita no STF, protestou em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF).
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Visivelmente inspirado em grupos supremacistas dos Estados Unidos, como no recente ato que ocorreu em Charlottesville (2017), o grupo desceu a Esplanada e, segundo imagens divulgadas por eles nas redes, se posicionou em frente ao Supremo. "Viemos cobrar, o STF não vai nos calar", gritavam.
CHEGAMOS E VIEMOS COBRAR AS AUTORIDADES POR UM BRASIL LIVRE!
— Sara Winter (@_SaraWinter) May 31, 2020
# pic.twitter.com/npDNfDnE6V
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, relator do inquérito das fake news foi o principal alvo deles: "Ministro covarde, queremos liberdade. Inconstitucional, Alexandre imoral".
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Os 300
O acampamento chamado Os 300 do Brasil, do qual Sara Winter é líder, tem participantes armados, como a própria coordenadora afirmou em entrevista à Folha de S.Paulo. Ela disse, contudo, que as armas são apenas para autodefesa. O porte de armas em manifestações é proibido pela Constituição.
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Um dos objetivos do grupo é treinar militantes dispostos a defender o governo Bolsonaro. A ativista também teve breve passagem pelo Ministério dos Direitos Humanos, cuja titular é Damares Alves. O grupo passou a ser investigado pela Procuradoria-Geral da República, no âmbito do inquérito instaurado no fim de abril para apurar as recentes manifestações antidemocráticas.
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