Protesto

Com máscaras e tochas, grupo de extrema-direita protesta contra Moraes em frente ao STF

Manifestantes foram até o prédio do STF na noite de sábado para gritar contra Alexandre de Moraes

Gabriela Carvalho
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Publicado em 31/05/2020 às 9:30 | Atualizado em 31/05/2020 às 9:42
Wallace Martins/Futura Press/Estadão Conteúdo
O ato do "Os 300 do Brasil" contava com a participação de cerca de 30 pessoas - FOTO: Wallace Martins/Futura Press/Estadão Conteúdo

Um grupo de cerca de 30 pessoas se reuniu em frente ao STF (Supremo Tribunal Federal), entre noite do último sábado (30) e o início da madrugada deste domingo (31), para protestar contra o ministro da Corte Alexandre de Moraes.

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Com roupas pretas e tochas, o grupo intitulado "Os 300 do Brasil," liderado pela ativista Sara Winter, apoiadora do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e investigada no inquérito contra fake news que tramita no STF, protestou em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF).

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Visivelmente inspirado em grupos supremacistas dos Estados Unidos, como no recente ato que ocorreu em Charlottesville (2017), o grupo desceu a Esplanada e, segundo imagens divulgadas por eles nas redes, se posicionou em frente ao Supremo. "Viemos cobrar, o STF não vai nos calar", gritavam.

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, relator do inquérito das fake news foi o principal alvo deles: "Ministro covarde, queremos liberdade. Inconstitucional, Alexandre imoral".

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Os 300

O acampamento chamado Os 300 do Brasil, do qual Sara Winter é líder, tem participantes armados, como a própria coordenadora afirmou em entrevista à Folha de S.Paulo. Ela disse, contudo, que as armas são apenas para autodefesa. O porte de armas em manifestações é proibido pela Constituição.

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Um dos objetivos do grupo é treinar militantes dispostos a defender o governo Bolsonaro. A ativista também teve breve passagem pelo Ministério dos Direitos Humanos, cuja titular é Damares Alves. O grupo passou a ser investigado pela Procuradoria-Geral da República, no âmbito do inquérito instaurado no fim de abril para apurar as recentes manifestações antidemocráticas.

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