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Alexandre de Moraes solta Sara Winter, que deverá usar tornozeleira eletrônica

Sara foi presa no dia 15 de julho pela Polícia Federal na investigação que apura ataques a instituições, como pedidos de intervenção militar e o fechamento do Congresso e do Supremo

JC
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Publicado em 24/06/2020 às 18:02 | Atualizado em 24/06/2020 às 18:44
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Contas de Sara no YouTube e no Instagram também foram suspensas nos últimos dias pelos - FOTO: Reprodução/Twitter

com informações da Folha de S.Paulo

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do inquérito dos atos antidemocráticos, decidiu soltar a líder do grupo 300 do Brasil, Sara Giromini, mais conhecida como Sara Winter, nesta quarta-feira (24). Apesar da liberação, Sara deverá usar uma tornozeleira eletrônica, assim como as outras cinco pessoas integrantes do grupo que estavam presas por decisão do STF.

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Sara foi presa pela Polícia Federal (PF) no dia 15 de julho por determinação do ministro Alexandre de Moraes e a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) na investigação que apura ataques a instituições, como pedidos de intervenção militar e o fechamento do Congresso e do Supremo. A ministra Carmén Lúcia, do STF, negou, no dia 18 de julho, o pedido de liberdade feito pela defesa da ativista. No dia 19, Moraes decidiu prorrogar por mais cinco dias a prisão de Sara. Ela foi custodiada no presídio feminino do Distrito Federal.

O argumento utilizado pela defesa da ativista ao pedir a liberdade, houve abuso de poder e ilegalidade na decretação da prisão. Para os advogados, Sara é vítima de perseguição política.

“Se pessoas condenadas por tráfico de drogas podem ser beneficiadas por HC [habeas corpus] para ficarem em prisão domiciliar com seus filhos menores, qual o motivo a ora paciente deverá, duplamente, permanecer encarcerada, se não cometeu crime algum, não é condenada, não é autoridade com foro de prerrogativa, e possui um filho de 5 anos de idade?”, questionou a defesa no STF.

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