A ativista do movimento "300 do Brasil" Sara Winter foi presa nessa segunda-feira (15) pela Polícia Federal em Brasília. O mandado de prisão foi autorizado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, a pedido da Procuradoria Geral da República. A detenção ocorreu no âmbito do inquérito que apura a organização de protestos antidemocráticos.
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Além de ser uma das investigadas no inquérito das fake news, Sara é conhecida por participar de protestos anti-Congresso e STF. No início do mês, Winter chegou a publicar vídeos nas redes sociais ameaçando o ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito.
O ministro, um dia antes da prisão da militante, fez publicação no Twitter chamando organizações antidemocráticas de "criminosas".
O STF jamais se curvará ante agressões covardes de verdadeiras organizações criminosas financiadas por grupos antidemocraticos que desrespeitam a Constituição Federal, a Democracia e o Estado de Direito. A lei será rigorosamente aplicada e a Justiça prevalecerá.
— Alexandre de Moraes (@alexandre) June 14, 2020
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Sara é uma das líderes do chamando movimento "Os 300 do Brasil", grupo armado de extrema direita formado por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O acampamento do grupo na Alvorada foi desmontado na manhã do sábado (13) pelo governo do Distrito Federal. A ativista chegou a pedir reação do presidente sobre o desmonte.
As 6 da manhã a @pmdfoficial junto à Secretaria de Segurança desmantelou baixo gás de pimenta e agressões.
— Sara Winter (@_SaraWinter) June 13, 2020
Barracas, geradores, tendas, TUDO TOMADO à força!
A Militância bolsonarista foi destruída HOJE.
PRESIDENTE, REAJA!!!
Manifestações
No último sábado (13), cerca de 30 apoiadores do presidente Bolsonaro lançaram fogos de artifícios contra o prédio do STF. A ação durou ao menos cinco minutos. Os participantes do ato ofenderam com xingamentos a ministros do Supremo, inclusive ao presidente Dias Toffoli.
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Já no fim da tarde deste domingo (14), o ex-servidor do governo federal Renan Sena foi preso por calúnia e injúria após divulgar vídeo com ofensas contra autoridades dos Três Poderes. Ele foi solto após assinar termo de comparecimento em juízo.
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