SOLIDARIEDADE E INDIGNAÇÃO

Em solidariedade a Mariana Araújo e Renata Vasconcellos, Bolsonaro diz que repudia atos de violência contra profissionais da imprensa

Presidente pediu que caso seja apurado brevemente e o autor punido com o rigor da lei

Thalis Araújo
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Thalis Araújo
Publicado em 10/06/2020 às 23:38 | Atualizado em 11/06/2020 às 0:19
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Jair Bolsonaro em entrevista ao Jornal Nacional, quando venceu as eleições presidenciais, em 2018 - FOTO: REPRODUÇÃO

Após a repórter Marina Araújo, da TV Globo, ser mantida refém por um homem que portava uma faca, na redação da emissora, na tarde desta quarta-feira (10), o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), foi às redes sociais para manifestar solidariedade tanto à repórter quanto à apresentadora do Jornal Nacional, Renata Vasconcellos. Em seu Twitter, ele afirmou repudiar "completamente qualquer ato de violência contra profissionais da imprensa" e disse ainda que, independentemente do posicionamento contrário ou a favor do governo, tal ato "vai na contramão de nossa defesa histórica e irrestrita da liberdade de expressão e de informação".

"Presto solidariedade às jornalistas Marina Araújo e Renata Vasconcellos, que foram alvos desse atentado covarde e inaceitável. Que o caso seja apurado brevemente e o autor punido com o rigor da lei!", disse o presidente.

"Que sirva de lição"

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), também comentou sobre o assunto e espera que "este episódio sirva de lição àqueles que se dedicam a atacar a imprensa e as instituições democráticas". "Contem com o Parlamento para vencer o ódio e fazer um Brasil justo e livre de preconceitos", disse ele, que também prestou solidariedade às jornalistas.

"Não há espaço para agressões contra a imprensa dentro da nossa democracia. Minha total solidariedade às jornalistas Marina Araújo e Renata Vasconcellos, da TV Globo. Espero que o covarde agressor seja punido com o rigor que merece", completou Maia.

"Paz, gente!"

Nos minutos finais da edição desta quarta-feira (10) do Jornal Nacional, o âncora William Bonner pediu paz. Bonner agradeceu o apoio recebido, a agilidade da Polícia Militar para conter o invasor e informou que as jornalistas estão bem.

Foi um susto enorme, mas nós recebemos aqui neste ambiente da redação, as duas colegas sãs e salvas. Por isso, nós agradecemos também a ação impecável da PM na proteção delas [Marina e Renata]
William Bonner

O comentário do editor-chefe do JN vem depois de uma tarde assustadora nos corredores da emissora carioca. É que um homem invadiu a Globo com uma faca e fez a repórter Mariana Araújo de refém. O seu objetivo era ver a apresentadora do principal telejornal global, Renata Vasconcellos por causa do seu aniversário que é nesta quarta. Depois que o homem viu a jornalista, largou a faca e se rendeu.

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William Bonner e Renata Vasconcellos apresentam o Jornal Nacional, da TV Globo - REPRODUÇÃO

Por fim, Bonner agradeceu ao apoio que as jornalistas receberam e afirmou que elas estavam bem. Quando se dirigiu a Renata, ele reconheceu que a data de aniversário da colega de bancada não foi um dos melhores, mas ressaltou a importância de as duas profissionais estarem bem. A apresentadora do JN concordou com Bonner e afirmou: "É isso, vida que segue. Desejo a todos paz. Boa noite", e Bonner concluiu: "Paz, gente!".

Confira o momento

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Foi um susto enorme, mas nós recebemos aqui neste ambiente da redação, as duas colegas sãs e salvas. Por isso, nós agradecemos também a ação impecável da PM na proteção delas [Ma

William Bonner
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ÂNCORA Jornalista apresenta o Jornal Nacional, na Globo, há 25 anos - FOTO:REPRODUÇÃO / TV GLOBO
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William Bonner e Renata Vasconcellos apresentam o Jornal Nacional, da TV Globo - FOTO:REPRODUÇÃO
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Jair Bolsonaro em entrevista ao Jornal Nacional, depois de vencer as eleições presidenciais, em 2018 - FOTO:REPRODUÇÃO

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