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Atuação de Bolsonaro na pandemia é reprovada mesmo por quem recebeu auxílio emergencial, diz Datafolha

Entrevistados também responderam que o presidente mais atrapalha do que ajuda na luta contra a covid-19

JC
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Publicado em 01/07/2020 às 10:32 | Atualizado em 01/07/2020 às 12:09
ISAC NÓBREGA/PR
O presidente Jair Bolsonaro - FOTO: ISAC NÓBREGA/PR

Pesquisa Datafolha aponta que a reprovação do desempenho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante a pandemia do novo coronavírus (covid-19) é elevada mesmo entre os brasileiros que recebem o auxílio emergencial. De acordo com os dados, que foram publicados pela Folha de S. Paulo, entre os que pediram e já receberam pelo menos uma parcela do auxílio financeiro, 49% consideram o trabalho do presidente na crise da Covid-19 ruim ou péssimo.

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Para (61%) do grupo que já recebeu pelo menos uma parcela do auxílio, Bolsonaro mais atrapalha do que ajuda no combate ao coronavírus. Essa também foi a avaliação de 61% dos entrevistados que não pediram a ajuda financeira. Para a população que não fez o pedido do benefício, a atuação é considerada ruim ou péssima por 51%.

Desempenho

Dentre os que receberam o auxílio, 26% avaliam o desempenho  do Governo Bolsonaro como ótimo ou bom, e 24%, como regular. Entre os que não pediram o benefício: 27% classificaram como ótimo ou bom, e 22%, como regular.

O Datafolha ouviu 2.016 pessoas por telefone na terça (23) e na quarta (24)e a margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Entrevistados também responderam que o presidente mais ajuda do que atrapalha na luta contra a covid-19. Essa foi a opinião de 33% entre os que receberam o benefício emergencial e de 34% entre os que não pediram o pagamento.

Economia

O Datafolha também mediu a atuação do Ministério da Economia. Dos que receberam o auxílio ao menos uma vez, 32% disseram que a operação da pasta comandada pelo ministro Paulo Guedes durante a pandemia é ótima ou boa.

No grupo que não pediu o dinheiro, essa foi a resposta de 34%. O trabalho do Ministério da Economia foi considerado ruim ou péssimo por 25% daqueles beneficiados pelo programa emergencial. Entre os que não tentaram acessar o auxílio, o índice foi de 26%.

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