Atualizada às 23h42. Com informações do jornal Estado de S. Paulo
O Palácio do Planalto fez um relatório destacando nomes de governadores e prefeitos, com o número de casos do novo coronavírus por Estados e municípios. No documento, João Doria (PSDB), governador de São Paulo e principal adversário político do presidente da República, aparece em primeiro lugar no ranking de casos e óbitos. O documento, assinado pela Secretaria Especial de Assuntos Federativos, subordinada ao ministro-chefe da Secretaria de Governo, foi enviado para parlamentares, por meio de aplicativo de mensagem, após o Brasil ultrapassar a marca de 100 mil mortes provocadas pela covid-19.
Nesse domingo (9), o presidente Jair Bolsonaro não se solidarizou com as vítimas do novo vírus, afirmando que lamenta cada morte, "seja qual for a sua causa", e apontou o isolamento social, defendido por prefeitos e governadores, como possível causa de mortes no País.
Após João Doria, no ranking do número de casos, aparecem os governadores Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul, Rui Costa (PT), da Bahia, Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, e Carlos Moisés (PSL), de Santa Catarina.
Já na lista de óbitos, aparecem Romeu Zema, Eduardo Leite, Ronaldo Caiado (DEM), de Goiás, e Rui Costa.
Em relação aos municípios, são citados os prefeitos de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), de Salvador, ACM Neto (DEM), e de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT). O Distrito Federal aparece na lista, mas o nome do governador Ibaneis Rocha (MDB) não é destacado.
Segundo a Secretaria de Assuntos Federativos, o documento enviado aos parlamentares tem "o objetivo de monitorar a disseminação da covid-19 nos entes federativos para auxiliar na articulação do governo federal". O órgão não explicou o motivo de o documento destacar nomes de prefeitos e governadores.
"O documento em questão foi criado para contribuir internamente na gestão de curto prazo de como a pandemia está se comportando nos Estados e municípios. Os dados apresentados são todos públicos e retirados do site do Ministério da Saúde", diz um outro trecho da nota.
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