Teste positivo

Flávio Bolsonaro testa positivo para coronavírus, diz assessoria

Presidente Jair Bolsonaro, Michelle Bolsonaro e irmão de Flávio, Jair Renan, também foram contaminados

Gabriela Carvalho
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Gabriela Carvalho
Publicado em 25/08/2020 às 13:09 | Atualizado em 25/08/2020 às 13:41
AGÊNCIA BRASIL
Segundo assessoria, ele está bem e apresenta quadro assintomático - FOTO: AGÊNCIA BRASIL

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos), filho do presidente Jair Bolsonaro, foi diagnosticado com a covid-19. A informação foi confirmada nesta terça-feira (25) por sua assessoria de comunicação. O senador está em isolamento em Brasília, e deve permanecer assim pelos próximos 14 dias. 

Segundo sua assessoria, Flávio está bem, “em isolamento e está tomando cloroquina e azitromicina desde ontem (segunda-feira) ”. O quadro de Flávio é assintomático.

Flávio Bolsonaro é o segundo filho do presidente a contrair a doença. O filho mais novo, Jair Renan, chamado de 04, também contraiu o coronavírus há algumas semanas e já se curou. Outros membros da família já foram infectados: o presidente Jair Bolsonaro e a primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Ambos já apresentaram cura. 

 

Investigações

Na semana passada, o Jornal Nacional noticiou que a loja de chocolates da qual o senador Flávio Bolsonaro é sócio, localizada no Rio de Janeiro, teria recebido 1.512 depósitos em dinheiro entre março de 2015 e dezembro de 2018. Várias das operações foram feitas de forma fracionada e sucessiva, com valores repetidos. 

O Ministério Público do Rio (MP-RJ) investiga se a compra de uma franquia da Kopenhagen pelo senador e a movimentação financeira da loja foram usadas para lavar dinheiro.

De acordo com o JN, extratos bancários da quebra de sigilo da loja mostram que foram feitos, por exemplo, 63 depósitos de R$ 1,5 mil em dinheiro, outros 63 de R$ 2 mil e mais 74 depósitos de R$ 3 mil. Em 12 datas diferentes, foram vários depósitos de R$ 3 mil no mesmo dia. Em 25 de outubro de 2018, por exemplo, foram 11 depósitos de R$ 3 mil, somando R$ 33 mil.

Na época, segundo o JN, qualquer depósito acima de R$ 10 mil tinha que ser notificado às autoridades de controle financeiro que investigam lavagem de dinheiro. Com depósitos fracionados para ficar abaixo do valor, a loja evitava essa fiscalização. A defesa de Flávio nega qualquer irregularidade nas contas do senador.

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