PROTESTOS

MBL anuncia manifestações de rua pelo impeachment de Bolsonaro

Coordenador nacional do MBL divulgou alguns nomes que já confirmaram presença nas manifestações, como o do deputado federal por São Paulo, Kim Kataguiri (DEM) e do empresário e presidenciável João Amoedo (Novo), além de lideranças que integram o movimento Vem Pra Rua

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Mirella Araújo

Publicado em 06/07/2021 às 18:09 | Atualizado em 06/07/2021 às 19:26
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Após a terceira onda de protestos contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), organizado por movimentos sociais, sindicais e partidos do campo da esquerda, no dia 3 de julho, o Movimento Brasil Livre (MBL) também está convocando a população para ir às ruas para defender o impeachment do ex-capitão da reserva. Nesta quinta-feira (8), serão divulgadas as datas das manifestações, que já possuem alguns nomes confirmados como o do deputado federal por São Paulo, Kim Kataguiri (DEM), o do empresário e presidenciável João Amoedo (Novo)e o do deputado estadual Arthur do Val (Patriota-SP), além de outras lideranças que integram o movimento Vem Pra Rua. 

As informações foram confirmadas pelo coordenador nacional do MBL, Renan Santos, através de uma publicação feita no Twitter. 

Em entrevista ao UOL News, nessa segunda-feira (5), o deputado federal Kim Kataguiri, afirmou que os atos devem ocorrer à medida que a vacinação avançar no País e, apesar de não cravar nenhuma data, antecipou que os protestos não devem ser realizados neste mês de julho. 

"As manifestações à esquerda não atingem Bolsonaro porque reforçam o discurso dele contra a agenda privatista. Para derrubar Bolsonaro, precisamos falar com o eleitorado dele que se sentiu traído", afirmou o parlamentar ao UOL News. Ainda segundo Kim, o presidente da República seria um "grande chefe de quadrilha de dinheiro público".  

"Os áudios corroboram aquilo que o próprio UOL havia revelado sobre Flávio Bolsonaro no Rio, que mostrava que o grande chefe de desvios, tanto no gabinete de Flávio, Eduardo e Jair Bolsonaro. Queiroz era homem de confiança não de Flávio, mas de Jair Bolsonaro", declarou. Ele se refere aos áudios da ex-cunhada de Bolsonaro virem à tona, envolvendo-o no esquema de entrega de salários de servidores na época em que era deputado federal (entre 1991 e 2018) - conhecido como "rachadinha".

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