MBL anuncia manifestações de rua pelo impeachment de Bolsonaro
Coordenador nacional do MBL divulgou alguns nomes que já confirmaram presença nas manifestações, como o do deputado federal por São Paulo, Kim Kataguiri (DEM) e do empresário e presidenciável João Amoedo (Novo), além de lideranças que integram o movimento Vem Pra Rua
Após a terceira onda de protestos contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), organizado por movimentos sociais, sindicais e partidos do campo da esquerda, no dia 3 de julho, o Movimento Brasil Livre (MBL) também está convocando a população para ir às ruas para defender o impeachment do ex-capitão da reserva. Nesta quinta-feira (8), serão divulgadas as datas das manifestações, que já possuem alguns nomes confirmados como o do deputado federal por São Paulo, Kim Kataguiri (DEM), o do empresário e presidenciável João Amoedo (Novo)e o do deputado estadual Arthur do Val (Patriota-SP), além de outras lideranças que integram o movimento Vem Pra Rua.
As informações foram confirmadas pelo coordenador nacional do MBL, Renan Santos, através de uma publicação feita no Twitter.
Na coletiva de imprensa de lançamento da manifestação, em BSB, já temos Kim Kataguiri, João Amoedo, André Janones, Arthur do Val, Vem pra Rua, MBL, Bozella, Rubinho Nunes e mais lideranças e entidades a serem anunciados
— Renan Santos ???? (@RenanSantosMBL) July 6, 2021
Em entrevista ao UOL News, nessa segunda-feira (5), o deputado federal Kim Kataguiri, afirmou que os atos devem ocorrer à medida que a vacinação avançar no País e, apesar de não cravar nenhuma data, antecipou que os protestos não devem ser realizados neste mês de julho.
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"As manifestações à esquerda não atingem Bolsonaro porque reforçam o discurso dele contra a agenda privatista. Para derrubar Bolsonaro, precisamos falar com o eleitorado dele que se sentiu traído", afirmou o parlamentar ao UOL News. Ainda segundo Kim, o presidente da República seria um "grande chefe de quadrilha de dinheiro público".
"Os áudios corroboram aquilo que o próprio UOL havia revelado sobre Flávio Bolsonaro no Rio, que mostrava que o grande chefe de desvios, tanto no gabinete de Flávio, Eduardo e Jair Bolsonaro. Queiroz era homem de confiança não de Flávio, mas de Jair Bolsonaro", declarou. Ele se refere aos áudios da ex-cunhada de Bolsonaro virem à tona, envolvendo-o no esquema de entrega de salários de servidores na época em que era deputado federal (entre 1991 e 2018) - conhecido como "rachadinha".