manifestação

Trabalhadores da enfermagem realizam protesto em Pernambuco nesta quarta-feira (30)

O ato faz parte da paralisação nacional da enfermagem em defesa da aprovação do Projeto de Lei 2564/2020, que propõe o salário e a carga horária de 30h semanais

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Bruna Oliveira

Publicado em 30/06/2021 às 15:17 | Atualizado em 30/06/2021 às 15:27
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Auxiliares e Técnicos de Enfermagem e Enfermeiros realizaram um protesto nas ruas na manhã e início da tarde desta quarta-feira (30). A categoria chegou a interditar a Avenida Antônio Antônio Góes, no bairro do Pina, na Zona Sul do Recife, que já foi liberada. O ato fez parte da paralisação nacional da enfermagem em defesa da aprovação do Projeto de Lei 2564/2020. 

O Projeto propõe o salário e a carga horária de 30h semanais aos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem, Enfermeiros e Parteiras. "O estado de Pernambuco inteiro aderiu ao protesto que está acontecendo nacionalmente", declarou o presidente do Sindicato Profissional dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem de Pernambuco (Satenpe), Francis Herbert.

No Grande Recife, os profissionais realizam uma carreata, que teve concentração em frente ao Chevrolet Hall, em Olinda, e seguiu até a sede da Secretaria Estadual de Administração (SAD), no Pina. No local, os trabalhadores interditaram a Avenida Antônio Antônio Góes por volta das 13h10, mas após serem recebidos pela Secretaria, liberaram a via.

DIVULGAÇÃO/SATENPE
No Grande Recife, os profissionais realizam uma carreata, que teve concentração em frente ao Chevrolet Hall, em Olinda, e seguiu até a sede da Secretaria Estadual de Administração (SAD), no Pina. - DIVULGAÇÃO/SATENPE
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Os trabalhadores também se reuniram em outros pontos de Pernambuco, como em Caruaru, no Agreste, e Petrolina, no Sertão. "Hoje apenas 60% da categoria estão trabalhando nas unidades de saúde, que não sejam do setor covid-19. Unidades de saúde da famílias e unidades básicas estão paradas", disse Francis Herbert.

Especificamente em Pernambuco, a categoria da saúde da rede estadual reivindica também uma mesa de negociações com o Governo de Pernambuco para discutir pautas, como insalubridade em grau máximo (40%), a retirada do 11º plantão e o reajuste salarial. Além disso, os profissionais da saúde também questiona o salário-base em R$ 774.

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