Assembleia da ONU

Imprensa internacional destaca discurso de Bolsonaro na ONU questionando vacina

Bolsonaro voltou a defender o uso da cloroquina e de tratamentos precoces contra a covid-19 e questionou o motivo de outros países não adotarem as práticas

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Estadão Conteúdo

Publicado em 21/09/2021 às 17:34 | Atualizado em 21/09/2021 às 18:44
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O discurso do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, na Assembleia-Geral da ONU repercutiu de forma negativa em vários países, como mostra a imprensa mundial. Bolsonaro voltou a defender o uso da cloroquina e de tratamentos precoces contra a covid-19 e questionou o motivo de outros países não adotarem as práticas.
"Sem estar vacinado, Bolsonaro do Brasil quebra sistema de honra da vacina da ONU durante discurso", escreveu o jornal americano The Washington Post, se referindo ao pedido das Nações Unidas para todos os líderes mundiais se vacinarem contra a covid.
O The Wall Street Journal explicou que uma das condições para a participação dos líderes mundiais na Assembleia era estarem vacinados. Mas, como ficou provado, não houve uma verificação e cumprimento deste "sistema de honra". "Em seu discurso, o senhor Biden encorajou os países a adotarem planos nacionais mais ambiciosos para reduzir a emissão de gases do efeito estufa e pressionou os países desenvolvidos a darem mais dinheiro aos países em desenvolvimento", destacou o jornal.

O site do jornal britânico The Guardian também destacou o fato de Bolsonaro ter criticado a obrigatoriedade da vacina contra o novo coronavírus em sua manchete.
O americano The New York Times escreveu: O presidente do Brasil liderou uma das respostas mais criticadas no combate à pandemia". Em sua página do 'ao vivo', pela qual está sendo feita a transmissão dos discursos, o NYT destaca os protestos que ocorreram em Nova York contra Bolsonaro e o líder iraniano.
O espanhol El País, em sua página de Américas, destacou o discurso de Bolsonaro e, em seguida, um artigo dizendo "Não é culpa apenas de Bolsonaro o fato do mundo rir do Brasil". O texto destaca o passeio do presidente brasileiro por Nova York, sem máscara e sem estar vacinado.
 

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