AMAZONAS
Mourão diz que garimpo no Rio Madeira já foi devidamente dispersado
Após três dias de ações contra balsas clandestinas, a Operação Uiara destruiu 131 dragas, principal equipamento usado nas embarcações de garimpo
O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta segunda, 29, que o garimpo no Rio Madeira, na Amazônia brasileira, "já foi devidamente dispersado". Como mostrou mais cedo o Estadão/Broadcast Político, após três dias de ações contra balsas clandestinas, a Operação Uiara destruiu 131 dragas, principal equipamento usado nas embarcações de garimpo.
"O garimpo já foi devidamente dispersado, vamos dizer assim. Mas tem que manter vigilância constante, porque tem ouro lá. Se não houver vigilância constante, o pessoal volta", afirmou Mourão na chegada ao Palácio do Planalto. "Tinha que ter feito da forma como foi. Quem está ilegal, tem que ter equipamento destruído ou apreendido", acrescentou.
- Empresária morre após explosão em garimpo no Mato Grosso; polícia diz que dinamite era clandestina
- Rio Madeira, na Amazônia, é alvo de invasão de centenas de balsas de garimpo ilegal
- MPF cobra medidas emergenciais de repressão a garimpo ilegal no Rio Madeira, na Amazônia
- Governo promete deter balsas de garimpo ilegal no rio Madeira
- Polícia Federal e Ibama queimam balsas de garimpo ilegal no Rio Madeira, na Amazônia
O general ainda defendeu a decisão do governo, anunciada na noite de sexta-feira, de fechar as fronteiras aéreas com seis países da África em razão da nova variante do coronavírus. "Até que a gente tenha informações, dados mais consistentes, tem que ter uma prevenção", declarou aos jornalistas.
Questionado se o governo poderia exigir o chamado "passaporte da vacina", medida rechaçada pelo presidente Jair Bolsonaro, Mourão evitou tomar uma posição sobre o tema. "O governo Vai exigir teste de PCR, como está exigindo para todo mundo. "É uma decisão que compete ao presidente da República".