Aglomeração

De férias, Bolsonaro visita sem máscara idosa de 95 anos e faz passeio com apoiadores

Presidente seguiu sem máscara até uma feira local, onde parou para tirar fotos e apertar a mão de seus apoiadores

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JC, Agência Brasil

Publicado em 01/01/2022 às 20:20 | Atualizado em 01/01/2022 às 20:25
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De férias no litoral de Santa Catarina, o presidente Jair Bolsonaro (PL) passeou pela cidade de São Francisco do Sul, nessa sexta-feira (31), provocando aglomerações. Apesar da recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) quanto ao uso de máscaras e, mesmo diante da circulação de novas variantes da covid-19 e do crescente número de casos da influenza (H3N2), o presidente circulou entre as pessoas sem fazer o uso do item de proteção. 

No vídeo postado no perfil de Bolsonaro no Twitter, ele aparece visitando a casa de uma apoiadora, identificada como Dona Zilah, de 95 anos. Após posarem para uma foto, o presidente encontra vários apoiadores em frente a residência e foi ovacionado por gritos de "mito". Ele seguiu seguiu sem máscara até uma feira local, onde parou para tirar fotos e apertar a mão das pessoas que transitavam por lá. As imagens também mostram que Bolsonaro aproveitou para comer pastel e tomar caldo de cana em uma lanchonete. 

No mesmo dia do passeio, o Brasil registrou 10.282 casos de covid-19 e 72 mortes em 24 horas, segundo dados divulgados pelo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde. Ainda de acordo com os dados do ministério, 22.287.521 casos confirmados desde o início da pandemia e 619.056 mortes.

Passaporte

Após o último pronunciamento, na véspera do Natal, o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a usar a cadeira nacional de rádio e TV nessa sexta-feira. Bolsonaro não só desejou uma boa virada de ano aos brasileiros, mas também teceu críticas aos governadores e ao passaporte vacinal e defendeu seu mandato quanto à atuação na pandemia e investimentos feitos no País. Ao longo da transmissão, que durou seis minutos, o chefe do Planalto foi alvo de panelaço no Recife e em outras cidades do País.

"Com a política de muitos governadores e prefeitos de fechar comércios, decretar lockdown e toque de recolher, a quebradeira econômica só não se tornou uma realidade porque nós criamos o Pronampe [Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte] e o BEm [Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda]", disse o presidente.

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