Provocação

Após xingamentos a Bolsonaro, Mario Frias diz que Ivete Sangalo viveu "anos de roubo'': "Animadora de militante"

O secretário especial de Cultura disse ainda que a cantora baiana seria "escrava dos caprichos da elite artística arrogante"

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JC

Publicado em 01/01/2022 às 17:03 | Atualizado em 01/01/2022 às 17:10
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Após provocar o público a gritar mais alto insultos contra o presidente da República Jair Bolsonaro (PL), durante show em Natal, no Rio Grande do Norte, a cantora Ivete Sangalo foi criticada pelo secretário especial de Cultura, Mario Frias. O auxiliar do governo Bolsonaro utilizou as redes sociais, nessa sexta-feira (31), para dizer que a cantora baiana, era " “animadora de militante esquerdista”.

"A rainha Ivete passou todos os anos de roubo generalizado petista, como meio de impor uma ideologia abominável, no mais absoluto silêncio. Hoje, presta-se ao ridículo papel de ser animadora de militante esquerdista, pois é escrava dos caprichos da elite artística arrogante", declarou Frias. 

 

Em vídeo que circula nas redes sociais, durante uma apresentação realizada na última quarta-feira (30), a plateia grita: "Ei, Bolsonaro, vai tomar no c*". E Ivete pede que gritem mais alto. "Não ouvi. Tá baixinho. . . [Ele] Vai acabar escutando de tão alto que foi", conclui a artista, aplaudida pelos fãs.


Desde que iniciou a pandemia de covid-19 no Brasil, a cantora vinha sendo criticada por não se posicionar politicamente em entrevistas e nas redes sociais a respeito da atual situação no país.

Em junho deste ano, quando o País atingiu a triste marca de 500 mil mortes por coronavírus, Ivete usou o Instagram para lamentar e ressaltar que "não é sobre partidos, é sobre humanidade". Na ocasião, fãs da cantora reclamaram que ela estaria tentando despolitizar a pandemia.

Ainda assim, ela escreveu, à época: "Esse governo que está aí não me representa, nem mesmo antes da ideia dele existir".

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