Veja propostas do pré-candidato ao governo de Pernambuco Anderson Ferreira para combater a pobreza no Grande Recife
O JC ouviu, nesta sexta-feira (8), pré-candidatos ao Governo de Pernambuco sobre possíveis soluções para o problema da desigualdade no Estado
Números divulgados no Boletim Desigualdade das Metrópoles apontaram que o Grande Recife é uma das áreas metropolitanas do Brasil com o maior percentual de pessoas vivendo com 1/4 de salário mínimo.
Em 2021, a capital e seu entorno mantiveram 39,8% de indivíduos sobrevivendo com R$ 275 per capita, valor que corresponde a 1/4 do salário mínimo vigente no ano passado, de R$ 1.100.
Na Região Metropolitana do Recife, a renda média passou a ser a terceira pior dentre as metrópoles brasileiras: R$ 831,66. No recorte dos mais pobres, é aqui onde a situação de vulnerabilidade mostra-se ainda pior. Já que o Grande Recife detém o título de metrópole onde os mais pobres têm o pior rendimento do País.
Nos próximos meses o assunto deve estar ainda mais em evidência, pois já entramos na pré-campanha da disputa pelo Governo de Pernambuco e os postulantes devem atacar o problema.
O JC ouviu, nesta sexta-feira (8), pré-candidatos ao Governo de Pernambuco sobre possíveis soluções para o problema da desigualdade no Estado. Os planos de governo ainda estão na fase de construção, mas, ainda assim, os postulantes trataram do tema.
Confira o posicionamento de Anderson Ferreira (PL)
Esse indicativo lamentável é somente mais um dentre tantos que envergonham a população do estado e que são frutos da falta do comprometimento do PSB. Recife, em 2019, figurou como a capital nacional da desigualdade social. E o que há em comum entre o cenário de 2019 e o de 2022? O PSB à frente das gestões na Prefeitura do Recife e no Governo e Pernambuco.
Quando fomos convocados para esse novo desafio, nos preocupamos em montar um time do bem, preparado, para construir, ao lado da população, um programa de governo com eixos prioritários, e o combate à fome e à miséria é um desses pilares. Medidas como a ampliação de programas sociais de distribuição de renda; a promoção de um plano de incentivo à agricultura familiar, ao cooperativismo e as parcerias com a iniciativa privada. Mas temos afirmado que o maior programa social é a geração de emprego e renda.
Pernambuco, hoje, lidera o ranking nacional do desemprego e da falta de competitividade. São índices que têm impacto direto na vida das pessoas, particularmente na parcela mais pobre da população, com forte impacto, inclusive, na segurança pública. Mas esse cenário vai mudar e nós, como oposição ao PSB, estamos dando nossa contribuição ao debate, unindo forças para que essa chave possa mudar."