ELEIÇÕES 2022

Veja propostas da pré-candidata ao governo de Pernambuco Marília Arraes para combater a pobreza no Grande Recife

O JC ouviu, nesta sexta-feira (8), pré-candidatos ao Governo de Pernambuco sobre possíveis soluções para o problema da desigualdade no Estado

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Cássio Oliveira

Publicado em 08/04/2022 às 21:19 | Atualizado em 08/04/2022 às 21:21
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Números divulgados no Boletim Desigualdade das Metrópoles apontaram que o Grande Recife é uma das áreas metropolitanas do Brasil com o maior percentual de pessoas vivendo com 1/4 de salário mínimo.

Em 2021, a capital e seu entorno mantiveram 39,8% de indivíduos sobrevivendo com R$ 275 per capita, valor que corresponde a 1/4 do salário mínimo vigente no ano passado, de R$ 1.100.

Na Região Metropolitana do Recife, a renda média passou a ser a terceira pior dentre as metrópoles brasileiras: R$ 831,66. No recorte dos mais pobres, é aqui onde a situação de vulnerabilidade mostra-se ainda pior. Já que o Grande Recife detém o título de metrópole onde os mais pobres têm o pior rendimento do País.

Nos próximos meses o assunto deve estar ainda mais em evidência, pois já entramos na pré-campanha da disputa pelo Governo de Pernambuco e os postulantes devem atacar o problema.

O JC ouviu, nesta sexta-feira (8), pré-candidatos ao Governo de Pernambuco sobre possíveis soluções para o problema da desigualdade no Estado. Os planos de governo ainda estão na fase de construção, mas, ainda assim, os postulantes trataram do tema.

Confira o posicionamento de Marília Arraes (SOLIDARIEDADE)

Guga Matos/JC Imagem
Marília Arraes é pré-candidata ao Governo de Pernambuco pelo Solidariedade - Guga Matos/JC Imagem

Há anos o Recife tem se mantido como a capital das desigualdades e claro que isso impacta fortemente em toda a Região Metropolitana, como pode ser claramente observado na pesquisa divulgada hoje pelo JC. E não há solução mágica, como alguns gestores insistem em querem defender.

Ou se inverte as prioridades ou se enxuga gelo. Não há desenvolvimento econômico sem justiça social. Emprego, moradia, educação, saúde, segurança não podem ser peças de propaganda.

A pandemia da Covid-19 teve seu papel na piora dos índices, claro, mas essa realidade é anterior a crise sanitária. A RMR precisa se reconectar. Não há como resolver questões tão profundas de forma isolada. Nossa gente não pode mais esperar."

 

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