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Bolsonaro diz que Moraes, Barroso e Fachin querem censurar as mídias sociais

Em vitória para o governo, a Câmara rejeitou na semana passada o requerimento de urgência do PL que pretende criminalizar o compartilhamento de fake news e exigir das redes sociais representação jurídica no País

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Ana Maria Miranda

Publicado em 11/04/2022 às 12:01
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Do Estadão Conteúdo
 
O presidente Jair Bolsonaro (PL) ampliou os ataques aos ministros Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso e Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com o chefe do Executivo, os ministros têm "interesse direto" no projeto de lei das fake news e querem censurar as mídias sociais no Brasil.
Em vitória para o governo, a Câmara rejeitou na semana passada o requerimento de urgência do PL que pretende criminalizar o compartilhamento de fake news e exigir das redes sociais representação jurídica no País.
 
Bolsonaro voltou a criticar a proposta, de relatoria do deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), e vista pelo Executivo como forma de cercear liberdades. "Esse projeto tem interesse direto dos três ministros do Supremo que estão no TSE. Eles querem, sim, censurar as mídias sociais no Brasil", declarou hoje o presidente em entrevista ao grupo "O Liberal", do Pará.
 
Considerados por Bolsonaro como adversários, Moraes, Barroso e Fachin são os três ministros a quem o presidente se refere na entrevista. "No Brasil, o grande problema que temos é uma parte dos ministros do Supremo", acrescentou o presidente, que evitou, no entanto, usar a mesma artilharia apontada para o Judiciário com o Congresso. "Não posso culpar o Parlamento, porque ali tem gente de tudo quanto é corrente", disse na entrevista.

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