O que aconteceu com Jesus na Sexta-feira Santa?

De acordo com a Bíblia, os acontecimentos da Sexta-Feira Santa sucedem a traição de Jesus por Judas

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Amanda Azevedo, Margarida Azevedo, Renata Monteiro

Publicado em 15/04/2022 às 10:59 | Atualizado em 15/04/2022 às 11:27
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Período mais importante do ano litúrgico para os católicos, na Semana Santa são celebrados os mistérios da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Na Sexta-feira Santa, ou Sexta-feira da Paixão, é relembrada a crucificação de Jesus Cristo e sua morte no Calvário. Neste dia, não há missa.

De acordo com a Bíblia, os acontecimentos da Sexta-Feira Santa sucedem a traição de Jesus por Judas. Após o ocorrido, o Cristo é preso e levado para a casa do sumo sacerdote, local onde ele fica trancado em um calabouço durante toda a madrugada.

No amanhecer, ele é encaminhado até Pôncio Pilatos, governador romano, que entrega o caso para o rei Herodes. O monarca, por sua vez, o devolve a Pilatos que termina por condenar Jesus à morte por crucificação.

A Bíblia diz, ainda, que no final da manhã Jesus é torturado por soldados e levado ao Cálvario, onde é pregado à cruz perto do meio-dia e agoniza até a morte, que ocorreu cerca de três horas depois. A tradição religiosa diz que Cristo foi morto com dois criminosos ao seu lado, ladrões que também foram condenados à morte. Depois da morte de Jesus, ele é levado ao sepulcro antes do anoitecer.

Para os cristãos, a Sexta-feira Santa é um dia de jejum, oração e abstinência. Geralmente eles se abstêm de trabalhar, de compromissos sociais e se dedicam à meditação sobre o sofrimento de Cristo. Os católicos também evitam comer carne vermelha nesta data.

Neste dia também não há missa, mas às 15h se inicia a celebração da Paixão e Morte de Jesus. Não há consagração do pão e do vinho, apenas a distribuição de hóstias da reserva eucarística. Sendo assim, as pessoas comungam as hóstias consagradas no dia anterior.

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