Fake news

TSE e Spotify firmam parceria contra a desinformação nas eleições de 2022

De acordo com o tribunal, a parceria fica em vigor até 31 de dezembro

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Renata Monteiro

Publicado em 12/05/2022 às 15:49 | Atualizado em 12/05/2022 às 15:50
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Com o objetivo de combater a desinformação, visando especialmente a garantia da legitimidade e da integridade das eleições de outubro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Spotify anunciaram nesta quinta-feira (12) um acordo de colaboração mútua. De acordo com o TSE, a parceria fica em vigor até 31 de dezembro.

"O Spotify vai auxiliar a Justiça Eleitoral no combate aos efeitos negativos da desinformação sobre o processo eleitoral, por meio de disseminação de conteúdos confiáveis, alfabetização midiática e capacitação, bem como de identificação e contenção de casos e práticas de desinformação", diz o site do tribunal.

Conforme informações do documento assinado na última segunda-feira (9), o serviço de streaming de áudio vai disponibilizar um recurso online que deve servir como um centro para informações relevantes sobre o processo eleitoral no Brasil, incluindo um link que vai direcionar os usuários para a página do TSE.

"A parceria entre a Justiça Eleitoral e a plataforma de streaming é fruto de uma busca contínua para coibir a proliferação das chamadas fake news que têm por objetivo macular a legitimidade do processo eleitoral e a capacidade das eleitoras e dos eleitores de exercer o voto consciente", afirmou, nesta quinta, o presidente do TSE, ministro Edson Fachin, na abertura da sessão.

Na ocasião, o magistrado também divulgou o lançamento do perfil do TSE na plataforma, com o podcast Todo Mundo Quer Saber, que reúne uma série de entrevistas com o professor de Direito Eleitoral Digital, Diogo Rais. O conteúdo é direcionado ao público que deseja entender mais sobre a democracia do país e sanar dúvidas a respeito do processo eleitoral, segundo a corte.

O Tribunal Superior Eleitoral também renovou parceria com as principais redes de compartilhamento de mensagens e vídeos. Fazem parte do acordo até agora: Twitter, TikTok, Facebook, WhatsApp, Google, Instagram, YouTube, LinkedIn e Kwai, além de diversas instituições públicas e privadas parceiras.

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