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Fachin responde a ministro da Defesa e prega 'diálogo interinstitucional' para fortalecer democracia

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Edson Fachin, respondeu nesta segunda-feira (13) o ofício do Ministério da Defesa com informações sobre a fiscalização do sistema eletrônico de votação

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Amanda Azevedo

Publicado em 13/06/2022 às 15:26 | Atualizado em 13/06/2022 às 15:27
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Da Estadão Conteúdo

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Edson Fachin, respondeu nesta segunda-feira (13) o ofício do Ministério da Defesa com informações sobre a fiscalização do sistema eletrônico de votação, frisando que a corte 'sempre contou' com a participação de atores que 'mantêm papel ativo na fiscalização e auditoria de todas as etapas do processo'.

No documento, o ministro Fachin destacou o 'necessário diálogo interinstitucional em prol do fortalecimento da democracia' e expressou 'elevada consideração às Forças Armadas e a todas instituições do Estado democrático de Direito'.

Como mostrou o Estadão, o TSE já havia se manifestado após o ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira pedir que a Corte permita uma fiscalização externa do processo eleitoral. A Corte havia dito que analisará o conteúdo e que preza por um diálogo institucional pelos "valores republicanos e a legalidade constitucional".

Na ocasião, também defendeu que as siglas podem "fiscalizar todas as fases do processo de votação e apuração das eleições, bem como o processamento eletrônico da totalização dos resultados".

No ofício assinado por Fachin nesta segunda (13), o presidente do TSE listou as entidades que poderão fiscalizar o sistema eletrônico de votação, participando das etapas de auditoria dos softwares e hardwares que serão usados nas Eleições 2022, indicando ainda todos os processos de tal fiscalização. Além disso, o ministro juntou ao ofício, uma cópia do calendário de autorias.

Apesar de o ministro da Defesa falar em 'desprestígio' dos militares, o Tribunal Superior Eleitoral acolheu uma série de propostas das Forças Armadas feitas no âmbito da Comissão de Transparência das Eleições.

Segundo levantamento divulgado pela Corte, todas as entidades, instituições e pessoas que participaram da comissão apresentaram, ao todo, 44 sugestões sobre o processo eleitoral, sendo que 32 foram total ou parcialmente acatadas, 11 serão estudadas no ciclo eleitoral de 2023-2024 e uma foi rejeitada.

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