Ferrenha adversária do PT, Priscila Krause estuda posicionamento após Cidadania declarar nacionalmente apoio a Lula
Nesta terça (4), o Cidadania declarou apoio ao candidato petista, mas optou por respeitar "posições individuais de seus militantes e dirigentes" que porventura não desejem marchar ao lado dele
A deputada estadual Priscila Krause (CID), candidata a vice-governadora na chapa de Raquel Lyra (PSDB) ao Governo de Pernambuco, afirmou nesta terça-feira (4) que a federação PSDB/Cidadania só decidirá se vai apoiar um dos postulantes ao Palácio do Planalto quando a tucana retomar as atividades de campanha. Raquel está recolhida desde o domingo (2), quando o seu esposo, Fernando Lucena, faleceu.
Na tarde de hoje, o Cidadania decidiu apoiar o ex-presidente Lula (PT) no segundo turno, mas optou por respeitar "posições individuais de seus militantes e dirigentes" que porventura não desejem marchar ao lado do petista. "Vamos esperar Raquel (para decidir se vão apoiar um dos dois candidatos à Presidência da República). Essa decisão será tomada por ela, com a nossa participação. Mas vamos aguardar o tempo dela", declarou Priscila.
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Do dia da votação do primeiro turno até agora, Priscila assumiu todas as atribuições de Raquel Lyra na campanha, por essa razão, segundo ela, não acompanhou as articulações da sigla em torno do apoio nacional a Lula. O PSDB, por sua vez, também deve anunciar, ainda hoje, "a liberação de seus diretórios estaduais no segundo turno da eleição presidencial".
Os posicionamentos das siglas em Pernambuco têm sido aguardados com grande expectativa, uma vez que Marília vem tentando associar Raquel e Priscila ao bolsonarismo. No primeiro turno, PSDB e Cidadania apoiaram Simone Tebet (MDB) para presidente.
Caso decidam não apoiar Lula, Raquel e Priscila terão duas opções, marchar com Bolsonaro ou declarar neutralidade. Se escolherem um desses caminhos, as candidatas estarão mirando nos eleitores pernambucanos do militar da reserva, em muito alinhados com postulantes que não passaram para o segundo turno, como Anderson Ferreira (PL) e Miguel Coelho (União Brasil).