Eleita, Raquel Lyra diz que vai procurar Lula e criar pontes em Pernambuco: "Não nos falta coragem de unir diferentes"
Tucana, nova governadora do Estado criticou "legado de empobrecimento" do PSB e prometeu construir pontes
Visivelmente emocionada, no seu primeiro pronunciamento como governadora eleita de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB) agradeceu. Celebrou o esforço de sua equipe de campanha, familiares e apoiadores políticos. A promessa da tucana é de “construir pontes” no Estado. Raquel, que deixou em aberto apoio aos candidatos a presidente no segundo turno, parabenizou Lula (PT) pela vitória, e mesmo sem revelar seu voto ao executivo federal no fim do pleito, garantiu estar disposta a procurar o petista para trazer “os investimentos de que Pernambuco precisa”.
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“Esse povo com quem a gente conversou, pessoas que andaram Pernambuco junto com a gente, nos mostram que estamos diante de uma grande oportunidade. Entre lulas e bolsonaristas, votaram com a gente, acreditando na gente. Assim como no Brasil, Pernambuco escolheu seu presidente, e quero parabenizar o presidente Lula e dizer que com ele, já a partir da semana que vem, no início do ano que vem, vamos buscar projetos, ações e investimentos necessários para superar esse momento desafiador no Brasil e em Pernambuco”, afirmou.
Raquel Lyra (PSDB) é a primeira mulher eleita governadora de Pernambuco. Aos 43 anos, a tucana conquistou 58,70%(3.113.415) dos votos no Estado. Marília Arraes (SD) teve 41,30%(2.190.264).
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Antes mesmo de falar sobre o futuro da gestão, Raquel Lyra lembrou de seu ex-marido Fernando Lucena, que faleceu no dia 2 de outubro, primeiro turno da eleição. “Fernando sonhou comigo todos os meus sonhos, sempre disse que não existiu Fernando sem Raquel e nem Raquel sem Fernando. Ele sonhou; a gente sonhou junto fazer Caruaru, mudar a vida de gente, sonhou estar aqui hoje: Meu amor, nego, eu vou fazer tudo aquilo que a gente sonhou junto - cuidar de gente, ir aonde não chegaram; ir nos invisíveis. Foi para isso que Deus nos deu nossa missão”, declarou.
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Ladeada por Miguel Coelho (UB), ex-prefeito de Petrolina; Bruno Araújo, presidente do PSDB; o deputado federal eleitor Túlio Gadelha (Rede); a vice, Priscila Krause; o pai João Lyra e familiares, Raquel pregou um futuro realista, sem promessas hiperbólicas, reconhecendo as dificuldades que seu mandato precisará enfrentar.
“Pernambuco decidiu que quer mudar, o legado que Paulo Câmara deixa é um legado de estado empobrecido. Agora é tempo de falar de futuro, apresentamos nossas propostas e realizações. Nosso plano de governo está posto. Agora é colocar em prática e fazer com que Pernambuco possa voltar a ser um estado unido, buscando trazer projetos e investimentos, de pernambuco e do governo federal, para que a gente possa fazer obras estruturadoras”, disse.