POSSE DE LULA

Palácio do Planalto estuda opções para ritual de entrega da faixa presidencial

Assessores da Presidência da República estudam alternativas no caso, muito provável, de Bolsonaro se recusar a entregar a faixa presidencial à Lula

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Edilson Vieira

Publicado em 02/11/2022 às 20:25 | Atualizado em 02/11/2022 às 20:26
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Depois que o presidente Jair Bolsonaro (PL)  deu o "ok" para que sua equipe de governo inicie a transição junto a equipe de Luís Inácio Lula da Silva, o novo presidente eleito, o próximo passo agora é definir como será o ritual de passagem de governo, que acontecerá no dia 1o. de janeiro de 2023.

Segundo informações do portal G1, a assessoria de Bolsonaro (PL) estuda opções para o momento mais simbólico na troca de comando do País, e do processo democrático que encerra uma eleição, a entrega da faixa presidencial.

COMO DEVERÁ SER A ENTREGA DA FAIXA

Como Bolsonaro sequer reconheceu a derrota nas urnas no curto discurso que fez na última terça-feira (1), depois de 48 horas silêncio em relação ao resultado das eleições, há poucas esperanças que ele cumpra a liturgia do cargo e entregue a faixa ao seu sucessor.

Segundo o G1, vários cenários estão sendo cogitados. Houve quem sugerisse que a entrega da faixa fosse feita de forma discreta, por Bolsonaro à Lula, dentro do Palácio do Planalto, longe de câmeras e do público. O que é muito pouco provável que aconteça. 

A ideia mais plausível é que o ritual seja feito no local tradicional, no púlpito à frente do Planalto, às vistas da imprensa e da multidão que deve estar presente em Brasília no dia 1o. A faixa então seria entregue a Lula pelo vice-presidente Hamilton Mourão, o que está previsto no decreto de 1910, que instituiu o ato simbólico da troca de faixa entre o presidente que deixa o cargo e o que assume. Para tornar a entrega da faixa por Mourão mais plausível, Bolsonaro pode se ausentar do País no dia da posse do novo presidente.

 

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