Bolsonarista que matou petista em Foz do Iguaçu vai a júri popular
O crime aconteceu durante a festa de aniversário
A Justiça do Paraná decidiu nesta quinta-feira, 1º, que o agente penitenciário federal Jorge Guaranho deve ir a júri popular pelo assassinato do guarda municipal e tesoureiro do PT Marcelo Arruda, em julho passado. Guaranho está preso preventivamente.
O juiz Gustavo Germano Francisco Arguello, da 3.ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu, assina a decisão de pronúncia - aquela que aceita a acusação para encaminhar o processo ao Tribunal do Júri.
- Justiça concede prisão domiciliar a Jorge Guaranho, bolsonarista que matou petista em Foz do Iguaçu
- Bolsonarista José Guaranho vira réu pelo assassinato do petista Marcelo Arruda em Foz do Iguaçu
- Polícia vê possível ligação entre suicídio de diretor de clube e assassinato de petista em Foz do Iguaçu
- Confira o estado de saúde do bolsonarista que matou petista em Foz do Iguaçu
Denúncia
A denúncia por homicídio duplamente qualificado foi oferecida pelo Ministério Público do Paraná. O órgão afirma que o crime foi motivado por "preferências político-partidárias antagônicas", o que foi considerado "motivo torpe". Guaranho pode pegar até 30 anos de prisão.
O crime aconteceu durante a festa de aniversário de 50 anos do petista em um clube de Foz do Iguaçu. O policial penal invadiu a celebração e matou o guarda a tiros na frente de familiares e convidados. O aniversário tinha temática do PT e, segundo o vigilante do local, Guaranho gritou "aqui é Bolsonaro" antes de atirar.