O policial federal penal Jorge José da Rocha Guaranho, que matou o tesoureiro do PT de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, durante a festa de aniversário de 50 anos do petista, há pouco mais de uma semana, continua internado em uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e em estado estável.
Guaranho teve prisão preventiva decretada na segunda-feira (11) e foi indiciado por homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e por causar perigo comum) ao atirar contra Marcelo Arruda.
A delegada responsável pelo caso afastou a tese de "crime político" no caso, o que levantou polêmicas, pois o policial acusado do crime teria, segundo testemunhas, entrado na festa aos gritos de "aqui é Bolsonaro", além de demonstrar apoio ao presidente nas redes sociais.
As últimas informações sobre o estado de saúde do policial foram repassadas pela Secretaria da Segurança Pública do Paraná (SESP-PR), para a imprensa local, durante a semana. Segundo a nota, o policial estava " em assistência ventilatória mecânica, hemodinamicamente estável", ainda sem previsão de alta da UTI.
A morte do petista Marcelo Arruda e os desdobramentos
O crime aconteceu na noite de 9 de julho, em um clube de Foz do Iguaçu. Marcelo Arruda, de 50 anos, foi morto em uma troca de tiros com Guaranhos na própria festa de aniversário que tinha como decoração temática o Partido dos Trabalhadores e o ex-presidente Lula. Marcelo já estava no chão baleado, quando atirou contra Guaranhos. O policial federal, depois de ferido, também foi agredido com chutes no rosto por pessoas que estavam na festa.
A informação mais recente é de que Camila Cecconello, delegada responsável pelo caso, afirmou que uma perícia no celular do acusado pode mudar o rumo da investigação.
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