Deputado estadual eleito pelo PSDB diz que DECRETO DE RAQUEL LYRA é 'absolutamente natural'
Gestora tem sido alvo de várias críticas após assinar um decreto que, entre outros atos, exonera os servidores estaduais que ocupam cargos comissionados ou exercem funções gratificadas de direção, assessoramento e supervisão
Ex-prefeito de Garanhuns e deputado estadual eleito, Izaías Régis (PSDB) publicou no seu Instagram uma nota em defesa da governadora Raquel Lyra (PSDB) na noite desta terça-feira (3). A gestora tem sido alvo de várias críticas após assinar um decreto que, entre outros atos, exonera os servidores estaduais que ocupam cargos comissionados ou exercem funções gratificadas de direção, assessoramento e supervisão.
No texto, Régis lembra que foi prefeito por dois mandatos e que o movimento de Raquel é um rito "absolutamente natural". "Os cargos comissionados são compostos pelas equipes de cada gestão. Há um governo que foi concluído e um outro que se inicia. Raquel tem que compor as equipes de acordo com o perfil de gestão que ela planejou e pretende realizar", declara o tucano.
Mais adiante o futuro deputado diz que ações semelhantes estão ocorrendo em outros Estados e também na esfera federal. Segundo ele, "Raquel vai reordenar tudo" sem deixar nenhuma área desassistida.
"Nenhum movimento realizado pela governadora é feito de forma aleatória, ela tem um plano de gestão a cumprir que com certeza deixará o serviço público estadual mais eficiente, para atender a cada cidadão e cidadã pernambucanos de modo rápido, vendo o efeito das decisões do governo no seu cotidiano", complementa o ex-prefeito.
Críticas
Ao longo do dia, entidades de classe, servidores estaduais e políticos divulgaram críticas à decisão da nova governadora.
O senador Humberto Costa (PT), por exemplo, disse que está recebendo relatos de "assombro e paralisia" de várias áreas do serviço público do Estado, "com pernambucanas e pernambucanos prejudicados pelo vácuo deixado por esse ato de significativo impacto".
Marília Arraes (Solidariedade), que disputou o segundo turno contra Raquel, por sua vez, afirmou que "vilanizar, de forma generalizada, cargos comissionados e funções gratificadas é muito prejudicial ao funcionamento do serviço público e aos direitos dos servidores".