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Deputada federal Maria Arraes vira vice-líder do governo Lula na Câmara em primeiro ano de mandato

A parlamentar do Solidariedade esteve reunida com o presidente Lula nesta quinta-feira (2)

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Mirella Araújo

Publicado em 02/02/2023 às 17:01 | Atualizado em 02/02/2023 às 17:03
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A deputada federal Maria Arraes (Solidariedade), assumiu nesta quinta-feira (2), a vice-liderança do Governo na Câmara dos Deputados. Ela esteve reunida com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), onde colocou o seu mandato à disposição para fazer as articulações necessárias para aprovar projetos essenciais para o Brasil. 

"Estou muito honrada com mais essa responsabilidade. Com muito diálogo, confiança e coerência, vamos trabalhar pelas transformações que o nosso País precisa para enfrentar as desigualdades e voltar a crescer, com emprego e comida no prato. É um orgulho representar as mulheres e a juventude nesse grupo", disse Maria Arraes, a mais jovem entre os vice-líderes.

A parlamentar é advogada e foi eleita em outubro de 2022  com mais de 104 mil votos para compor a bancada federal pernambucana. Ela é irmã da ex-deputada federal Marília Arraes (SD), que disputou o Governo de Pernambuco, levando o pleito para o segundo turno, mas acabou sendo vencida pela candidata do PSDB, Raquel Lyra.

Marília Arraes, inclusive, não foi contemplada com nenhum espaço no governo federal até o momento. O seu nome tem sido considerado para assumir a  superintendência da Sudene, sendo acomodada na cota pessoal do Lula.

RESPEITE O NÃO

Em sua primeira legislatura, a deputada federal Maria Arraes protocolou, nesta quinta-feira (2),  o seu primeiro projeto de lei para criação do protocolo "Respeite o Não", para apoio e acolhimento de vítimas de violência sexual em bares e eventos.

A iniciativa se assemelha à que levou o jogador Daniel Alves à prisão na Espanha. Com isso, busca-se garantir a proteção das vítimas, que, em sua maioria, são mulheres.

"Nós temos o direito de transitar em qualquer espaço sem medo e sem sofrermos nenhum tipo de violência. Ao instituir protocolos para acolher a vítima, identificar e responsabilizar o criminoso, contribuímos para coibir as agressões", afirmou a deputada.

 

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