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Taxação da Shein, Shopee e Aliexpress pode render R$ 8 bi ao ano; veja o que disse o governo

De acordo com o Haddad ao combater o contrabando no comércio eletrônico e regularizar o setor, pode-se especular uma receita de até R$ 8 bilhões ao ano

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Eduarda Melo

Publicado em 05/04/2023 às 8:55 | Atualizado em 05/04/2023 às 8:57
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O ministro da fazenda, Fernando Haddad (PT), anunciou na última segunda-feira (3) medidas para aumentar a arrecadação do governo federal.

De acordo com o ministro, ao combater o contrabando no comércio eletrônico e regularizar o setor, pode-se especular uma receita de até R$ 8 bilhões ao ano.

GOVERNO VAI TAXAR SHEIN E ALIEXPRESS?

A medida visa enquadrar o setor do e-commerces internacional, a exemplo da Shein e AliExpress.

Apesar de não ter mencionado as empresas, Haddad disse que as empresas que não pagam impostos estão prejudicando a concorrência brasileira.

“O problema todo é o contrabando. O comércio eletrônico faz bem para o país, estimula a concorrência, o que nós temos que coibir é o contrabando, porque está prejudicando muito as empresas brasileiras que pagam impostos”, disse Haddad.

O ministro também explicou que o governo não irá taxar uma empresa específica, mas sim qualquer companhia que não cumprir com as regras da Receita Federal para esse tipo de comércio.

"Você não taxa 'uma empresa'. Não existe taxar uma empresa. Existe coibir o contrabando. Todas as empresas podem operar no Brasil. O que elas não podem é fazer uma concorrência desleal com quem está pagando imposto aqui", disse Haddad.

Em entrevista à GloboNews, o ministro apontou que as perdas em arrecadação podem ser estimadas entre R$ 7 bilhões e R$ 8 bilhões.

"Empresas estrangeiras e brasileiras que estão sofrendo concorrência desleal de um ou dois players estrangeiros estão cobrando providência", afirmou.

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