Estadão Conteúdo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) embarca para China na próxima terça-feira (11). Entre os confirmados na comitiva brasileira que também fará parte da agenda que será cumpra em Pequim, está o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Já o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), não deverá integrar a delegação.
De acordo com sua assessoria, Lira não viajará para a China por recomendação médica. Ele já havia desistido anteriormente quando a viagem estava prevista para ocorrer em março, segundo informou a coluna do Estadão.
A ida de integrantes do governo e parlamentares ao país asiático estava prevista para o dia 24 março, mas foi desmarcada após Lula ser diagnosticado com broncopneumonia e influenza A. O presidente da República ficará apenas quatro dias na China e o retorno da comitiva que o acompanhará será no dia 15 de abril.
Rodrigo Pacheco adiou a sessão do Congresso Nacional, que estava prevista para acontecer em 14 de abril, em decorrência da missão oficial à China. Na sessão seria realizada a leitura de requerimento da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos golpistas do 8 de janeiro, organizada por deputados da oposição.
Eles avaliam que Pacheco mudou a sessão para garantir que estivesse presente na leitura do requerimento, que é o primeiro passo para instalação do colegiado.
Questionado pelo senador Flávio Bolsonaro (PL) sobre a alteração da agenda que prejudicaria a abertura da CPMI, o presidente do Senado confirmou a mudança.
"Então, a se confirmar essa missão oficial na próxima semana, faremos a sessão do Congresso Nacional, ao meio-dia, do dia 18, terça-feira", disse Pacheco em sessão da última terça-feira (4), defendendo que haverá maior quórum na nova data.
A ida de Lula à China tem apelo para a agenda econômica do governo. Há a expectativa de que o governo dos dois países celebrem uma série de acordos de cooperação e de transferência de tecnologia, além de discutirem meios de promover a paz na Ucrânia.