Entrega internacional

Nova regra do governo LULA para SHOPEE e SHEIN pode deixar entregas mais rápidas; Entenda

A mudança na regra da Receita Federal pode acelerar a entrega dos produtos comprados em lojas estrangeiras.

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Antônio Gois

Publicado em 12/04/2023 às 10:41
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Procurando barrar fraudes cometidas por empresas de comércio eletrônico, como Shopee, Shein e AliExpress, o governo Lula quer acabar com a isenção de importação de até US$ 50 (R$ 250).

A estratégia a ser adotada pela Receita Federal pode até agilizar na entrega dos produtos comprados nas lojas online. Entenda como isso deve ser feito na matéria abaixo:

COMPRAS EM SHEIN, SHOPEE E ALI EXPRESS SÃO ALVOS DO GOVERNO

O chamado "contrabando digital" e as práticas que driblam regras da Receita Federal vêm sendo pauta na área econômica do governo Lula. Uma das fraudes cometidas por lojas como Shopee, Shein e AliExpress é, por exemplo, o uso do nome de pessoas físicas como remetente, o que é indevido.

Empresas brasileiras consideram que o comércio praticados por varejistas como AliExpress, Shein e Shopee é uma concorrência desleal.

Para combater a sonegação de impostos e tornar a fiscalização do e-commerce mais efetiva, a Receita prevê a obrigação de declarações completas e antecipadas da importação, onde serão identificados exportador e importador. Dados incompletos, incorretos ou subfaturamento serão passíveis de multa.

O Ministério da Fazenda estima arrecadar até R$ 8 bilhões com a mudança na regra de importação.

"Se o lojista aqui brasileiro está vendendo roupas, pagando funcionários, pagando impostos, pagando a Previdência, ele vai concorrer com um contrabandista? Não. Agora, se o site chinês, americano, francês, de onde for, estiver dentro da lei... Não estamos criando nada novo, não estamos majorando alíquota", afirmou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

PRODUTO PODE CHEGAR MAIS RÁPIDO

A mudança na regra da Receita Federal pode acelerar a entrega dos produtos comprados em lojas estrangeiras. Com essa declaração antecipada, o produto chegaria ao Brasil já liberado, seguindo direto ao consumidor.

A fiscalização feita pela Receita Federal estaria focada nas remessas de maior risco e a partir das inconsistências identificadas nos processos anteriores.

A informação é da Folha de S. Paulo e do Uol.

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