PASSAPORTE BOLSONARO

PASSAPORTE DE BOLSONARO será apreendido? Veja decisão de Alexandre de Moraes após buscas na casa do ex-presidente 

O gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou atrás sobre o passaporte de Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil

Julianna Valença
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Julianna Valença
Publicado em 03/05/2023 às 21:55 | Atualizado em 03/05/2023 às 22:02
Reprodução/YouTube Bolsonaro
Veja decisão sobre o passaporte de Jair Bolsonaro - FOTO: Reprodução/YouTube Bolsonaro

O gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou atrás sobre o passaporte de Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil.

O gabinete do ministro informou nesta quarta (3) que o documento não será apreendido pela Polícia Federal (PF) como determinava sua decisão de mais cedo.

PASSAPORTE JAIR BOLSONARO

Na peça, Moraes determinava a "busca e apreensão de armas, munições, computadores, passaporte, tablets, celulares e outros dispositivos eletrônicos, bem como de quaisquer outros materiais relacionados aos fatos aqui descritos, a ser realizada concomitantemente com diligências policiais".

Em outros trechos, o ministro autoriza procedimentos solicitados pela PF. Segundo o STF, contudo, é a PF que deve decidir o que é de interesse da investigação ou não.

OPERAÇÃO DA PF NA CASA DE BOLSONARO

A Polícia Federal (PF) realizou buscas na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro, em Brasília, nesta quarta-feira (3), como parte de uma investigação sobre a suposta falsificação de cartões de vacinação contra a covid-19.

Bolsonaro negou as suspeitas e acusou as autoridades de tentarem fabricar um caso contra ele.

"Não há adulteração de minha parte, eu não tomei a vacina", disse Bolsonaro em declarações a jornalistas em frente à sua casa na capital federal. "Eu realmente fico surpreso", acrescentou.

A operação foi ordenada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que considera haver uma linha investigativa "plausível, lógica e robusta", que sugere que o ex-presidente possa estar pessoalmente envolvido nas supostas irregularidades.

O caso averígua uma suposta "associação criminosa", suspeita de inserir "dados falsos de vacinação contra a covid-19 nos sistemas" públicos de saúde, informou a Polícia Federal em nota.

Suspeita-se que o objetivo fosse "burlar" as restrições sanitárias impostas por autoridades brasileiras e americanas para evitar a propagação do vírus.

Embora a nota não mencione Bolsonaro, no relatório do magistrado, a PF destaca que o ex-presidente foi inserido nos registros como se tivesse tomado duas doses da vacina anticovid, em agosto e em outubro passados.

*Com informações da Estadão Conteúdo

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