JOIAS DE MICHELLE BOLSONARO: Novo laudo da PF avalia joias da ex-primeira dama em R$ 5 milhões
Michelle Bolsonaro recebeu anel, colar, brincos e relógio de presente durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro
Um laudo desenvolvido pelo Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal (PF) apontou que joias dadas pelo governo da Arábia Saudita ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e sua esposa, Michelle Bolsonaro têm o valor estimado de R$ 5 milhões. As informações são da coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.
O kit de joias cujo preço foi avaliado inclui um anel, um par de brincos, um colar e um relógio.
AS JOIAS
Inicialmente, as joias haviam sido avaliadas em R$ 18 milhões. A avaliação foi feita pela imprensa, através de órgãos de fiscalização e, logo em seguida, a informação foi divulgada de forma generalizada.
A pedido do próprio ex-presidente, as joias estavam armazenadas em uma fazenda em Brasília, que pertence a Nelson Piquet, ex-piloto de Fórmula 1.
O ex-presidente ainda está sendo investigado pelo recebimento das joias, que chegaram ao País na bagagem de um ex-assessor do até então ministro, Bento Albuquerque (Minas e Energia), em outubro de 2021.
Até o momento, a defesa de Bolsonaro alega que não houve irregularidades no recebimento das joias, porém, o subsecretário geral da Receita Federal do Brasil, José de Assis Ferraz Neto, afirma que as joias são patrimônio público, não podendo fazer parte do patrimônio pessoal do ex-presidente.
JOIAS PARA MICHELLE: RECEITA FEDERAL envia ao MPF DOCUMENTOS sobre APREENSÕES
O LAUDO DA POLÍCIA FEDERAL
Segundo informações da coluna de Mônica Bergamo, o laudo da Polícia Federal avaliou o anel, brincos e o colar em R$ 4.150.584,00. Já o relógio tem um valor estimado de R$ 935.957,00.
Foi apontado, nesta análise, que o anel é cravejado com 135 diamantes incolores em formas redonda, de coração e de gota. Os brincos possuem 396 diamantes incolores no mesmo formato arredondado, de coação e de gotas. E por fim, o colar que possui 2.061 diamantes.
Divulgado nesta quarta-feira (8), o laudo foi assinado pelo peritos Fernanda Ronchi, Mariana de Oliveira, Leonardo Resende e Caio Joko, do Instituto Nacional de Criminalística.