Waldemar Costa Neto promete lealdade a Bolsonaro após condenação no TSE
O presidente nacional do PL disse que a decisão da Justiça Eleitoral foi "injusta", mas que vai revelar "o eleitor mais forte da nação"
O presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, prometeu lealdade ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que se tornou inelegível em julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta sexta-feira (30). "Vamos trabalhar dobrado e mostrar nossa lealdade ao Presidente Bolsonaro", afirmou nas redes sociais.
Ele considerou como "injustiça" a decisão da Corte eleitoral e afirmou que será revertida nas eleições de municipais de 2024 e nas eleições gerais de 2026.
"Podem acreditar que a injustiça de hoje será capaz de revelar o eleitor mais forte da nação. E o resultado disso será registrado nas eleições de 2024 e 2026. Mais do que nunca, o Brasil precisa de força. É hora de superação. Bolsonaro é o maior líder popular desde a redemocratização e vai continuar sendo", disse Valdemar Costa Neto.
"Não tem como acreditar no que está acontecendo: a primeira vez na história da humanidade que um ex-presidente perde os direitos políticos por falar."
- Após condenação no TSE, defesa de Bolsonaro avalia recorrer da decisão no Supremo
- Políticos pernambucanos reagem à condenação de Bolsonaro no TSE
- TSE declara inelegibilidade de Jair Bolsonaro até 2030 por 5 a 2
- Aliados de Bolsonaro em Pernambuco comentam resultado do julgamento no TSE: '57 milhões de vozes caladas'
O TSE tornou o ex-presidente inelegível por 5 votos a 2. Com os incisivos votos da ministra Cármen Lúcia e do ministro Alexandre de Moraes, presidente da Corte eleitoral, o Tribunal enquadrou o ex-chefe do Executivo por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação em razão da reunião em que atacou as urnas eletrônicas diante de diplomatas.
Cármen Lúcia e Moraes acompanharam o voto do relator Benedito Gonçalves, assim como Floriano de Azevedo Marques Neto e André Ramos Tavares. Restaram vencidos os ministros Raul Araújo e Kassio Nunes Marques, alçado ao Supremo pelo ex-presidente.