Comissão de Educação da Alepe aprova reajuste salarial e abertura de vagas na rede estadual
As pautas aprovadas na Comissão de Educação já passaram nos colegiados de Justiça, Finanças e Administração Pública
Avançaram na Comissão de Educação duas propostas do Poder Executivo que reestruturam as carreiras de profissionais da rede estadual de ensino. Além do reajuste no piso salarial de professores, foi dado aval à expansão das vagas para professores de música, intérpretes de Libras e brailistas. Na última segunda (17), as pautas já haviam sido aprovadas nos colegiados de Justiça, Finanças e Administração Pública.
Conforme estabelece o Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 2052/2024, vencimento base dos professores vai aumentar de R$ 4.420,55 para R$ 4.580,57, para docentes com jornada de 200 horas mensais, e de R$ 3.315,41 para R$ 3.435,43, para aqueles com jornada de 150 horas mensais. A proposição também redefine gratificações para diferentes profissionais da Educação.
Participação do Sintepe na construção da proposta
Os parlamentares registraram o fato de a proposta ter sido construída em conjunto com as categorias representadas no Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe).
“Esse é um momento importante do diálogo entre governo e categoria. Apresento parecer favorável à aprovação”, expressou o relator da pauta, deputado João Paulo (PT).
Negociações com Executivo
Presidente da comissão, Waldemar Borges (PSB) ressaltou a importância da negociação prévia.
“Depois de um ano e meio de gestão, parece que o Palácio do Campo das Princesas entendeu que a construção coletiva é o melhor caminho. É por isso que o projeto está sendo aprovado por unanimidade nas comissões e o mesmo deve acontecer em Plenário”, avaliou.
Novas vagas na redes estadual
O outro texto aprovado foi o Projeto de Lei Ordinária (PL) nº 2035/2024, que cria 112 vagas de professor de Música – nível superior e extingue 36 vagas de nível médio-técnico. A proposta também prevê a abertura de 222 vagas para professores intérpretes de Língua Brasileira de Sinais (Libras) e 70 para brailistas. O relator dessa proposta foi o deputado William Brigido (Republicanos).