Datafolha: para os recifenses, saúde e segurança são pautas prioritárias para o futuro prefeito
Pesquisa ouviu 910 eleitores na terça-feira (20) e na quarta (21). O levantamento foi registrado na Justiça Eleitoral sob o nº PE-06023/2024

De acordo com a pesquisa Datafolha divulgada na última sexta-feira (23), a população recifense elenca como prioridade para o próximo prefeito do Recife, ações nas áreas de saúde e segurança do município.
Confira outros números divulgados:
- Saúde: 23%;
- Segurança: 23%;
- Situação dos moradores de rua: 10%;
- Emprego: 9%;
- Educação: 9%;
- Enchentes: 7%;
- Transporte coletivo: 5%;
- Habitação: 4%;
- Conservação de calçadas, ruas e avenidas: 3%;
- Situação dos usuários de drogas: 2%;
- Situação do trânsito: 2%;
- Preparar a cidade para as mudanças climáticas: 2%;
- Limpeza urbana: 1%;
- Outras respostas: 1%.
A pesquisa também fez um levantamento sobre a segurança pública no município. Os resultados mostram que mais da metade dos cidadãos sentem-se muito inseguros (56%) ao caminhar nas ruas da cidade durante a noite e 3% afirmam que se sentem totalmente seguros.
A saúde é evidenciada como preocupante, de acordo com os entrevistados. Para 51% das pessoas ouvidas, afirmam ter usado o Sistema Único de Saúde (SUS) na rede pública municipal desde o início do ano.
Para o cientista político e mestre em sociologia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Isaac Luna, com os números divulgados pelo Instituto, "temos a saúde apontada como o principal problema a ser resolvido, não apenas no Recife, não apenas nos grandes centros, mas linearmente. A saúde tem sido apontada como um grande desafio para as gestões públicas", comentou.
"Há algum tempo atrás era comum o discurso 'segurança pública é de responsabilidade do estado, não do município'. Hoje não é mais possível isso, hoje o município já se integrou como ente também responsável por garantir a segurança pública", completou Isaac.
Outras dados do Datafolha apontam que grande maioria dos eleitores, 88%, consideram que há menos vagas de emprego formais do que o necessário, enquanto 5% acreditam que a oferta de vagas é adequada e 4% consideram mais do que suficiente.
Na renda familiar, 31% dos entrevistados classificam como "insuficiente, causando muitas dificuldades financeiras", 39% como "insuficiente e, às vezes, falta de dinheiro", 26% como "suficiente, exatamente o necessário para viver" e 4% como "mais do que suficiente".
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