Tandara, da seleção brasileira de vôlei, é suspensa por doping. Entenda

Nas últimas horas desta sexta-feira (6), o caso de Tandara Caixeta chamou atenção do público. A jogadora da seleção brasileira de vôlei voltou para casa após testar positivo para o exame antidoping realizado no dia 7 de julho, em Saquarema, no Rio de Janeiro, antes mesmo de embarcar para as Olimpíadas.

Muitas polêmicas foram envolvidas neste assunto, desde a demora para os resultados dos testes ao motivo da presença de substâncias proibidas pelo Código Mundial Antidoping. Ainda nessa sexta, 6, a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) confirmou a presença de ostarina, que é proibida dentro e fora de campo, como mostrado na imagem abaixo. Os efeitos desta medicação pertencente a classe de anabolizantes são auxiliar no aumento da massa muscular e facilitar a queima de gordura acumulada, consequentemente deixa o atleta mais ágil que o outro.

Entretanto, de acordo com O Globo, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) autorizou a utilização da substância. Isso porque ela teria usado osterina para controlar o seu ciclo menstrual - até o momento, a CBV publicou uma nota, como mostrado abaixo. A confirmação dessa hipótese pode ser dita pela quantidade presente em seu sangue, já que o teste foi realizado há quase um mês. Sobre a demora, segundo especialistas, alguns exames tomam tempo para o resultado, pois precisam ser refeitos para eliminar possíveis erros.

 

Após a confirmação do ABCD, Tandara Caixeta embarcou de volta ao Brasil nesta sexta-feira (6). Por enquanto, a sua suspensão foi preventiva, mas ela não conseguiu participar da semifinal entre Brasil e Coreia do Sul, que já aconteceu e a equipe brasileira compete a final contra os Estados Unidos, no dia 8 de agosto. A jogadora ainda não se pronunciou sobre o caso e sua assessoria declarou que está trabalhando em sua defesa.

Recentemente, Tandara Caixeta compartilhou uma imagem com a nota oficial do advogado. Confira:

Outro caso de doping

Em julho, Fernanda Borges, atleta do lançamento de disco do Brasil, também testou positivo no exame antidoping e para a mesma substância ostarina. A brasileira alegou em sua defesa que houve contaminação cruzada, por isso conseguiu a permissão da Sport Resolution, que faz os julgamentos de casos de doping do atletismo mundial. Apesar da aprovação para competir, a World Athletics não concordou e pediu uma suspensão de quatro anos por negligência. Por fim, o Tribunal decidiu colocar apenas dois meses de suspensão, que já foram cumpridos.