Luto deve ter influenciado separação de Maria Lina e Whindersson Nunes
Menos de um ano de relacionamento, o casal anunciou o fim com post nas redes sociais
Se existe uma dor que dilacera o ambiente familiar é quando os pais enterram um filho. O impacto emocional com essa situação é tão intenso que se as feridas não forem devidamente cicatrizadas pode resultar no afastamento do casal, levando até ao fim do relacionamento. Vide o caso do influenciador Whindersson Nunes, que anunciou nesta sexta-feira o fim do relacionamento com Maria Lina. Nos últimos meses, o casal esteve presente na mídia quando o assunto foi a perda do filho do casal. Ele inclusive anunciou novo trabalho, logo após o fim do compromisso.
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Quando a situação envolve um filho recém-nascido, o trauma pode ser ainda pior. Conforme explica o PhD, neurocientista, psicanalista e biólogo Fabiano de Abreu, “a pessoa cria expectativas e essas fazem liberar neurotransmissores, agentes bioquímicos no cérebro, que são da felicidade, da empolgação, numa intensidade maior. Aquela frase, quanto maior o degrau, maior a queda, é correta também no organismo”.
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No entanto, ele revela que, quando a pessoa se frustra de um grande plano, juntos, esse sentimento negativo mexe com a liberação de neurotransmissores envolvidos no amor e na paixão. “A pessoa arremete à amígdala pensamentos negativos e uma atmosfera negativa semântico a esta frustração”, explica.
Além disso, Fabiano ressalta que a raça humana pode ser definida como ser de instinto para sobreviver. Nisso está incluída a reprodução para manter a espécie, e quando uma perda acontece, o choque pode ser biologicamente definido: “Quando isso acontece, a emoção pode envolver a região límbica do cérebro de uma maneira que interfere na região lógica que é quem determina as condições para novas tentativas. Se uma das pessoas do casal ter problemas emocionais como perturbações, depressão, etc. aumentam as chances da separação”.
Segundo o neurocientista, o ser humano busca o par perfeito para a reprodução, “assim é a lei natural evolutiva, quando se há uma falha no processo, é como que, por instinto, o parceiro já não tivesse a mesma expectativa reprodutiva. É estranho dizer isso nos dias de hoje, mas é a lei natural do organismo, e somos um organismo”, completa.