DESABAFO

Camila Queiroz fala sobre preconceito na adolescência: "Por ser alta. Lembro de reclamarem muito"

Atriz também se emocionou com a performance de Kell Smith e padre Fábio de Melo

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Gabriela Andrade

Publicado em 21/09/2021 às 11:14 | Atualizado em 21/09/2021 às 11:42
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Neste sábado (18), Camila Queiroz participou do Altas Horas e lembrou sobre a época que estava na escola. A modelo enfrentou preconceito na adolescência por causa da sua altura, fora dos padrões da época.

“Eu sofri muito preconceito por ser alta. Lembro de reclamarem muito. Até hoje em presto atenção na minha postura”, afirmou Camila Queiroz, mostrando que costuma encolher o corpo.

“Naquela época, com 12 anos de idade, fase de crescimento, puberdade, os meninos descobriram, naquela época já ultrapassada, que ‘mulher bonita tinha que ser gostosa’, e eu me encaixava zero naquele padrão. Começou a ficar ruim para o meu lado”, recordou a atriz.

“Eu gostava de jogar vôlei, handebol, e aí começavam a me excluir, ‘você é muito alta, muito magra, é o poste da turma’. É uma coisa que até hoje reverbera nas minhas redes sociais. Às vezes eu posto uma foto e falam ‘você tá muito magra, precisa comer’. Eu falo ‘gente, eu sempre fui assim, volta no Instagram que vai ver que esse sempre foi o meu corpo’”, pontuou Camila Queiroz.

Emocionada

Ainda no programa, Kell Smith entrou no palco para se apresentar com o padre Fábio de Melo. A dupla cantou a música Vivendo, de autora de Kell.

A canção diz num trecho ‘e para superar perder alguém que amou demais, e essa sensação de que não sou capaz, vivendo’. Camila Queiroz, que perdeu o pai em 2019, chorou com a performance e contou que a perda a levou a questionar a sua crença e perder a fé por um momento.

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