Defesa de DANIEL ALVES propõe avaliação PSICOLÓGICA PARTICULAR e vítima RECUSA. ENTENDA

Mais uma atualização sobre o caso do jogador Daniel Alves. A jovem de 23 anos, que acusa o brasileiro estuprá-la na boate Sutton, em Barcelona, em dezembro do ano passado, entrou com um recurso no qual se recusa a ser examinada por psicólogo particular no jogador, como foi proposto pela defesa do mesmo, para determinar se sua versão e seus sintomas "são consistentes com agressão sexual".

Vale lembrar que foi comprovado, por meio dos documentos do hospital, que a vítima realizou exames no mesmo dia em que aconteceu o ocorrido. Esther García, a advogada, considera que a exploração realizada pelo legista é suficiente. Com isso, ela interpôs recurso contra a decisão do juiz de permitir a perícia proposta pela defesa do jogador.

Na situação, Ministério Público e os representantes da vítima se opuseram à gravação do exame psicológico, pois consideraram o recurso "insólito" na esfera criminal.

RELEMBRE O CASO

Daniel Alves é acusado de agressão sexual em uma festa de fim de ano, na boate "Sutton", em Barcelona.

O crime teria acontecido no dia 30 de dezembro de 2022. Segundo os jornais espanhóis, a vítima relatou à Justiça que ela e Daniel Alves dançaram juntos até que o jogador "levou várias vezes a mão dela até seu pênis, que ela retirou assustada".

Desde janeiro, momento que o jogador foi preso, Daniel vem apresentando depoimentos contraditórios para as autoridades, a existência de laudos médicos e imagens de segurança que provam o encontro dos dois, a juíza espanhola decretou a prisão preventiva do atleta.

Por volta das 4h30 da madrugada, o atleta pediu a ela para segui-lo até uma porta. Assim que entraram, ela se deu conta que estava num banheiro, onde ocorreu a agressão sexual. A vítima foi imediatamente fazer exames num hospital. Dois dias depois, ela fez a denúncia à polícia.

O ex-lateral da Seleção Brasileira se encontra em uma cela privativa no presídio espanhol Brians 2.