SAÚDE

OS PERIGOS DO USO DA BABOSA: Pode comer a babosa crua? Conheça os efeitos da ALOÍNA, substância tóxica da babosa

Confira os malefícios que o consumo da babosa pode causar

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Cadastrado por

Lawanne Arruda

Publicado em 11/09/2023 às 22:12 | Atualizado em 11/09/2023 às 22:19
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A aloína, também conhecida como barbaloína, advém da babosa (aloe vera), planta conhecida por suas propriedades medicinais e benefícios para a saúde. O uso da babosa se dá desde para o tratamento de queimaduras e irritações da pele até a incorporação em produtos industriais de cuidados com o cabelo e a pele.

Além do uso tópico da babosa, há quem a utilize para tratar problemas gastrointestinais através da ingestão da planta. No entanto, a aloína é uma substância potencialmente tóxica que pode causar vários efeitos adversos, desde benefícios à representação de perigo para a saúde.

Neste artigo você vai encontrar:

  • O que é a aloína?
  • Quais os perigos da aloína?
  • Como evitar o consumo de aloína?

ALOÍNA DA BABOSA: O que é a Aloína?

A aloína é uma substância química facilmente encontrada na camada externa da casca das folhas da babosa. Sua presença na planta é o que dá a característica amarga da babosa, tendo como principal função proporcionar a defesa contra predadores.

Quando utilizada de forma adequada, a aloína pode proporcionar benefícios para o organismo. Este composto é responsável pelos importantes efeitos da babosa: efeito laxante, antioxidante e anti-inflamatório.

O consumo da substância pode acontecer através da utilização da babosa in natura e ingestão de suplemento de aloína. Neste último caso, é importante ressaltar a importância de orientação médica para a devida dosagem máxima de acordo com parâmetros individuais, como idade, peso, altura e mais.

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MALEFÍCIOS DA ALOÍNA: Quais os perigos do uso da aloína?

O uso excessivo e não controlado de aloína pode provocar efeitos colaterais perigosos. Confira os principais:

  1. Irritação gastrointestinal: O uso excessivo de aloína pode causar diarreia, cólicas abdominais e desconforto forte na região abdominal.
  2. Desidratação: A perda excessiva de líquidos devido à diarreia pode causar desidratação.
  3. Má absorção de nutrientes: O consumo de aloína pode interferir na absorção de vitaminas e minerais essenciais pelo organismo.
  4. Alergias e irritações: A aloína pode causar reações cutâneas quando aplicada topicamente.

Como tirar a aloína da babosa?

A aloína pode ser evitada a partir da separação e limpeza adequada da babosa para o consumo. Para utilização caseira, é indicado o uso do gel (a polpa) sem que haja resquícios da casca ou contato prolongado com a mesma, como pode acontecer ao cortar a planta em pedaços e congelar. Nesse caso, é indicado o congelamento do gel em porções pequenas, como em bandejas de gelo.

Para uso de produtos industrializados, seja da aloína pura como suplemento ou utilização de cosméticos, certifique-se da procedência de fabricação. Ter o aval de instituições responsáveis pela verificação de qualidade do produto, como a ANVISA, é um bom começo.

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Cubos de gel de babosa congelados como forma de armazenamento - Infocuspix/Freepik

Contraindicações da aloína

A utilização da aloína deve ser evitada por pessoas que apresentem qualquer problema gastrointestinal grave e crônico, pessoas com dores abdominais, hemorroidas, nefrite, ou qualquer sintoma não diagnosticado como dor, náuseas ou vômitos. Não é indicado o consumo para gestantes, lactantes e crianças menores de 10 anos.

Este conteúdo não substitui orientações médicas. Para diagnóstico e tratamento adequado de alguma condição de saúde, é imprescindível a consulta e orientação de um profissional de saúde.

 

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