PÉ DIABÉTICO: O que é? Quais são os sintomas? Veja se tem cura e como é o tratamento
Saiba o que é pé diabético e como é o tratamento
A diabetes é uma das doenças mais comuns entre os brasileiros. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, atualmente existem mais de 13 milhões de pessoas vivendo com a enfermidade no país. E um dos problemas que a diabetes pode desencadear é o pé diabético.
O que é diabetes?
A diabetes é uma síndrome metabólica que pode ser decorrente da deficiência na produção de insulina (tipo 1), da resistência ao seu efeito (tipo 2) ou por causas gestacionais. Uma pessoa diabética tem, independentemente da causa, aumento exagerado da glicose no sangue, o que gera inúmeros problemas.
É possível controlar a doença através de uma dieta adequada, associada à reposição hormonal (insulinoterapia), no caso de diabetes tipo 1, ou medicamentos, no caso de diabetes tipo 2.
Para que se mantenha a glicemia em níveis aceitáveis, há um cuidado especial com os alimentos a serem incluídos na dieta ou evitados.
>> Confira frutas que ajudam a regular a quantidade de glicose no sangue
7 VEGETAIS para CONTROLAR DIABETES e DIMINUIR o AÇÚCAR NO SANGUE
O que é a complicação do pé diabético?
A condição conhecida como pé diabético é uma das complicações que podem ocorrer nos pés de pessoas com diabetes não controlada. Por isso, é extremamente importante que os pacientes levem a sério a prevenção dessas complicações e sigam os tratamentos médicos ou cirúrgicos quando necessário.
Em situações mais graves, o pé diabético pode ter consequências bastante sérias, podendo até mesmo levar à amputação de dedos, do pé ou da perna.
A Organização Mundial de Saúde define o pé diabético como o pé de uma pessoa com diabetes que apresenta infecção, úlcera ou destruição do pé devido a alterações nos nervos ou nas artérias, causadas pela própria diabetes.
>> Veja sintomas de pré-diabetes e diabetes e tabela de glicemia por idade
O que causa o pé diabético?
O pé diabético, como o nome sugere, é uma complicação causada pela diabetes. Tanto a diabetes tipo 1 quanto a tipo 2 podem levar ao desenvolvimento do pé diabético, afetando tanto homens quanto mulheres de forma igual.
Sinais e sintomas do pé diabético
Pacientes com diabetes podem apresentar sintomas relacionados a alterações nos nervos ou nas artérias, e em alguns casos, em ambos. As queixas relacionadas a alterações nos nervos incluem:
- Diminuição da sensibilidade;
- Sensação de picadas;
- Choques;
- Queimação;
- Dormência nos pés (sensação de formigamento);
- Pés com sensação de frio;
- Deformidades nos pés;
- Calos;
- Fissuras e feridas;
- Pele seca e quebradiça.
É comum que pacientes com diabetes tenham feridas que não doem, devido à falta de sensibilidade.
Alguns pacientes podem apresentar queixas relacionadas a doenças arteriais. A diabetes é um fator de risco para a aterosclerose, condição em que placas de gordura se acumulam nas artérias, podendo levar à obstrução dos vasos.
Alguns pacientes diabéticos com artérias obstruídas podem sentir dor na perna ao caminhar certa distância. Essa dor é conhecida como claudicação intermitente.
Pacientes com diabetes também podem relatar dor no pé durante o sono. As queixas pioram quando o pé está elevado e melhoram quando o pé está abaixo do nível do corpo, razão pela qual muitos pacientes dormem com o pé fora da cama.
No entanto, é importante notar que os sintomas de dor na perna ao caminhar e de dor no pé podem não ser percebidos por alguns pacientes diabéticos devido à redução da sensibilidade.
Tratamento do pé diabético
O pé diabético, infelizmente, não possui cura definitiva. No entanto, é importante destacar que, caso ocorram complicações, existem tratamentos disponíveis. Ressalta-se sempre a importância de manter um controle adequado da diabetes e seguir todas as medidas preventivas previamente mencionadas.
O tratamento é personalizado de acordo com as queixas apresentadas pelo paciente e as causas subjacentes, após avaliação médica. Geralmente, é o cirurgião vascular (um médico especializado em cirurgia vascular) que define o plano de tratamento após uma análise detalhada dos pés.
Em casos onde as feridas não cicatrizam devido à falta de circulação sanguínea, pode ser necessário intervir para desobstruir as artérias. Isso pode ser feito por meio de uma cirurgia de bypass ou por angioplastia com balão (com ou sem colocação de stent, uma espécie de suporte metálico para manter as artérias abertas).
Quando as feridas estão relacionadas a problemas nos nervos, é essencial aliviar a pressão nas áreas próximas às feridas, o que pode ser feito com o uso de gessos ou outras técnicas de imobilização.
O cuidado com a ferida, conhecido como "curativo", deve ser realizado de forma adequada. O tipo de curativo deve ser escolhido de acordo com o tipo e estágio da ferida, e sempre realizado por um profissional devidamente qualificado para esse procedimento.
ÓLEO DE ABACATE SERVE PARA DIABETES? Confira BENEFÍCIO