SUBMARINO TITAN IMPLOSÃO: Fissura no casco pode ter causado IMPLOSÃO, afirma especialista. Entenda

A busca pelo submarino Titan chamou a atenção de todo o mundo no mês de junho. E, semanas depois, ainda faltam respostas sobre o que aconteceu com a embarcação, que viajava com cinco tripulantes a caminho dos destroços do navio Titanic

Quatro dias após o desaparecimento, o porta-voz da Guarda Costeira dos EUA, John Mauger, afirmou que escombros encontrados no fundo do oceano "são consistentes com a implosão do submarino" desaparecido

Rob McCallum, um ex-conselheiro da OceanGate (empresa responsável pelo submarino), informou que a embarcação havia soltado os pesos do lastro responsável por mantê-la no fundo do oceano para tentar voltar à superfície. Ou seja: notou que havia algo de errado

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"O relatório que recebi imediatamente após o evento – muito antes do tempo de oxigênio ter acabado – foi que o submarino estava se aproximando de 3.500 metros", disse o ex-funcionário ao The New Yorker. "Ele derrubou os pesos. E então perdeu as comunicações e o rastreamento, e uma implosão foi ouvida", acrescentou

E, de acordo com a CNN Brasil, Stockton Rush, CEO da OceanGate, teria ignorado uma 12 avisos sobre as garantias de segurança da expedição do submersível Titan, que teve um fim trágico

Veja a simulação de uma implosão

Destroços do submarino

Os destroços do submarino Titan foram trazidos de volta à superfície no final de junho. Junto às partes da embarcação, foi encontrada matéria orgânica, que seria supostamente os restos mortais dos passageiros. O material está sendo analisado

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De acordo com especialistas, mesmo com uma parte mínima de remanescente humano, é possível fazer a análise de DNA, mas as condições do caso podem ser desafiadoras. Veja fotos dos destroços:

O que causou a implosão?

Uma das teorias mais plausíveis para a implosão do submarino Titan é uma possível fissura no casco do veículo subaquático, de acordo com o portal Terra. A avaliação foi feita pelo especialista e piloto de submersíveis Marcos Palhares

"A superfície do casco do submersível tem que ser perfeita. Então um mínimo amassado naquela zona do casco — onde a carga exerce uma pressão de quase quatrocentos quilos em um centímetro quadrado –, você já tem uma fissura do material", falou o especialista em entrevista ao podcast Talk Flow

Palhares não desconsidera a reputação da empresa do Titan, a OceanGate, no setor de expedições em submersíveis para indústrias, pesquisa e exploração: "Era uma das empresas mais bem vistas em termos de qualidade nesse tipo de operação"

"Ela tinha uma plataforma exclusiva que era uma rampa que saia do navio mãe e deslizava cuidadosamente, podendo flutuar e submergir, garantindo que o submersível entrasse na água sem contato com nada", acrescentou

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Contudo, o especialista destaca que a maioria das empresas do setor utiliza guindastes para retirar o submarino da embarcação principal e colocá-lo na água, o que pode resultar em impactos causados pelas ondas e pelo vento marítimo

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