Uma das principais incertezas para os praticantes de exercícios está relacionada à escolha alimentar no pré-treino.
Existe um consenso: praticar exercícios de estômago cheio não é recomendado. No entanto, também não é aconselhável treinar em jejum.
O ponto fundamental é manter-se bem nutrido e hidratado, possibilitando um desempenho ideal na atividade, independentemente do horário.
Opções alimentares para os que treinam pela manhã:
É aconselhável fazer uma refeição cerca de 40 minutos antes da atividade física, porém, a seleção dos alimentos deve estar alinhada com os objetivos individuais. Portanto, não há um cardápio único que seja válido para todos.
De maneira geral, algumas sugestões para o pré-treino da manhã incluem: tapioca com ovos mexidos, porção de frutas de sua preferência e café com leite.
Treinar em jejum: é recomendado?
Além de resultar em fadiga precoce, a falta de energia pode levar o corpo a consumir as reservas armazenadas nos músculos.
No entanto, mais uma vez, não é necessário (ou aconselhável) exagerar na ingestão de alimentos. Opções mais leves, como uma fruta e um punhado de castanhas, são indicadas.
Alimentos para os que treinam à tarde ou à noite:
Um almoço balanceado é suficiente para quem planeja se exercitar à tarde, desde que haja um intervalo de duas a três horas entre a refeição e o treino.
Contudo, se o treino ocorrer muito tempo após o almoço ou à noite, é recomendável fornecer energia ao corpo antes do exercício.
As mesmas opções válidas para o pré-treino da manhã podem ser aplicadas:
Frutas, sucos, iogurte, tapioca, vitaminas e oleaginosas. Esses alimentos fornecerão o necessário ao corpo sem causar desconforto.
O que evitar?
É essencial evitar excessos. Isso é especialmente relevante ao considerar alimentos ricos em gorduras. "A digestão desses nutrientes demanda um grande gasto energético", esclarece um especialista.
Portanto, é recomendável evitar refeições pesadas, como uma feijoada completa, antes de se exercitar, na tentativa de queimar as calorias consumidas.
"Isso resultará em uma competição por energia e circulação, o que não é benéfico", alerta o nutricionista.
Resumindo, o corpo focará seus esforços na digestão dos alimentos gordurosos, deixando pouco disponível para a atividade física.