Tomar insulina sem agulha: pílula de insulina é desenvolvida para substituir agulha
A ciência alcançou um avanço promissor em direção ao fim das injeções de insulina para pacientes com diabetes tipo 1. Cientistas da Universidade de Harvard descobriram uma maneira de substituir as aplicações do hormônio por meio de uma pílula.
Além de simplificar a vida dos pacientes, tornando o tratamento menos doloroso, os pesquisadores acreditam que essa abordagem pode aumentar a adesão ao tratamento, reduzindo os efeitos colaterais da doença.
Ele ressaltou que o controle inadequado da glicemia pode levar a sérias complicações para a saúde. Até o momento, a medicina não havia conseguido encapsular a insulina com sucesso devido à reação da substância no ambiente ácido do estômago, tornando-a de difícil absorção.
Essa formulação é biocompatível, fácil de ser fabricada e pode ser armazenada por até dois meses em temperatura ambiente sem degradação, superando o período de algumas insulinas injetáveis disponíveis no mercado.
O próximo passo envolve mais testes com animais, avaliações de toxicidade e biodisponibilidade de longo prazo, com a esperança de que testes em humanos sejam aprovados nos EUA em breve.