Tombamento

Jardins de Burle Marx são debatidos no Recife

Evento acontece para marcar a Semana Burle Marx, em homenagem ao paisagista

Da editoria de Cidades
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Publicado em 24/08/2015 às 17:45
Ricardo B. Labastier/JC Imagem
Evento acontece para marcar a Semana Burle Marx, em homenagem ao paisagista - FOTO: Ricardo B. Labastier/JC Imagem
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Os seis jardins de Burle Marx no Recife que se tornaram Patrimônio Cultural do Brasil serão o tema de uma mesa-redonda, nesta terça-feira (25), na Universidade Federal de Pernambuco. O debate, que acontece das 9h às 12h, faz parte da programação do mês em homenagem ao arquiteto e paisagista. O encontro será no anfiteatro Professora Iracema Pires (sala 12), no térreo do Centro de Educação da UFPE.

Organizada pelo Comitê Burle Marx, a iniciativa reunirá a coordenadora do Laboratório da Paisagem da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Ana Rita Sá Carneiro, a arquiteta e urbanista da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Lúcia Veras, e o representante do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Marcelo Freitas. 

Em junho, o Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural decidiu por unanimidade tombar as praças de Casa Forte (1934-35), Euclides da Cunha (1935), Derby (1936), República e Jardim do Palácio do Campo das Princesas (1937), Salgado Filho (1957) e Farias Neves (ou Dois Irmãos – 1958). Na época, o conselho ressaltou que o paisagista iniciou, na capital pernambucana, experimentações, rompeu paradigmas, instituiu e desenvolveu, em nova linguagem, os padrões que criaram a paisagem urbana do Movimento Moderno no Brasil. 

Os estudos de tombamento desses espaços em Recife tiveram início em 2008. A solicitação foi apresentada pelo Laboratório da Paisagem do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFPE, com o apoio do Comittee on Historical Gardens and Cultural Landscapes e da Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas (ABAP). 

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