Astronomia

Câmpus da UFRPE é o melhor local para ver o eclipse do Sol no Recife

Ponto de observação foi montado com seis telescópios. O fenômeno também está sendo observado no Alto da Sé, em Olinda

Da editoria de Cidades
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Publicado em 21/08/2017 às 16:15
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Ponto de observação foi montado com seis telescópios. O fenômeno também está sendo observado no Alto da Sé, em Olinda - FOTO: Divulgação
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Quem quiser ver o eclipse do Sol em Pernambuco vai encontrar dois pontos de observação no Recife. No câmpus da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), foi montado um ponto com seis telescópios, com direito a alunos fantasiados e apresentação teatral. No Alto da Sé, em Olinda, também é possível observar o fenômeno, que, em Pernambuco será parcial. A expectativa é que, na capital, o sol vai escurecer a lua em torno de 29%.

 


O eclipse total só poderá ser visto nos Estados Unidos. O professor Antônio Carlos Miranda, do Departamento de Física, da UFRPE, explica que a melhor hora para observar o fenômeno será entre as 16h28 e 17h15. "É quando a silhueta da lua projetada no sol terá maior visibilidade. O efeito é como se fosse uma mordida numa maça", esclarece. O campus da UFRPE é o melhor ponto na capital, já que no Alto da Sé há mais obstáculos, como árvores e igrejas.

De acordo com o Grupo de Astronomia de Pernambuco, na Região Norte, Macapá, capital do Estado do Amapá, terá a maior fração do Sol obscurecido pela Lua, chegando a 41%. No Nordeste, quem estiver em Fortaleza poderá ver até 40% do sol encoberto pelo satélite natural da terra.

O eclipse solar parcial é quando a Lua cobre somente parte do disco solar visto no céu, e o alinhamento não se torna tão exato para o observador. Já o eclipse solar total acontece quando, para um observador na superfície terrestre, a Lua passa exatamente na frente do Sol, bloqueando a luz de nossa estrela por alguns minutos.

ANEL DE DIAMANTE

Esse tipo de eclipse é visível numa estreita faixa sobre a Terra, o que o torna raro para quem o vê. É no eclipse solar total que, instantes antes ou depois, pode-se ver o fenômeno chamado “anel de diamante”, o qual é um pequeno feixe de luz ainda a ser bloqueado pela Lua durante sua passagem na frente do Sol.

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