ASTRONOMIA

Super Lua brilha no céu e dá nova chance para quem perdeu o espetáculo

Quem perdeu a Super Lua deste domingo (3) poderá ver o fenômeno novamente no dia 1° de janeiro de 2018

Da editoria de Cidades
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Publicado em 03/12/2017 às 21:47
Foto: Leo Motta/JC Imagem
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Neste domingo, 3 de dezembro, a lua cheia atingiu seu ponto mais próximo da Terra. No observatório do Alto da Sé, em Olinda, quatro telescópios ficaram à disposição do público para quem quisesse apreciar o fenômeno. "Gosto de descobrir o que tem no Universo, os planetas, as estrelas, é bem legal", disse entusiasmado o estudante Breno Galindo, de 13, anos. Ele, que já é monitor do projeto Desvendando o Céu Austral, da UFRPE, foi um dos admiradores da lua que levou para casa um registro fotográfico da Lua, feito com o celular através da lente dos telescópio.

A explicação para a Lua estar tão grande e brilhante foi dada por Cleiton Batista, da Coordenação do Espaço Ciência e responsável pelo Observatório da Sé, prédio histórico de 1890 que é um dos pontos de observação do céu no Grande Recife. Em média, a distância Terra-Lua é de 382.900 quilômetros. Com a Lua no perigeu, ponto mais próximo da Terra, ela parece estar 7% maior e fica 30% mais brilhante. "Este fenômeno acontece geralmente uma vez por ano. A boa notícia é que não vamos precisar esperar muito pela próxima Super Lua. Ela vai acontecer no dia 1° de janeiro de 2018", diz Cleiton Batista.

SUPER LUA

A equipe do projeto Desvendando o Céu Austral, da UFRPE, que dá aulas gratuitas de astronomia básica, se juntou ao grupo do Observatório da Sé pra conversar com o público sobre o céu e seus corpos celeste. "Crianças que se interessam por Astronomia acabam se interessando também por pesquisa e chegam a universidade mais motivados", diz o Antônio Carlos Miranda, professor de Física da UFRPE,e coordenador do projeto Desvendando o Céu Austral.

Foto: Leo Motta/JC Imagem
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Para observar a Lua a olho nu, o melhor momento é no final da tarde, logo após seu nascimento, quando ela está pouco acima do horizonte e parece estar ainda maior e mais brilhante. Depois de algumas horas, ainda é possível apreciar a Lua em seus detalhes com crateras e "oceanos", mas apenas com ajuda de telescópios. A Super Lua também influencia nas marés. Nas fases cheia e nova, as forças gravitacionais da Lua e do Sol se combinam para puxar a água do oceano na mesma direção. Em uma Super Lua Cheia, essas forças são maiores. Significa marés ainda mais altas e mais baixas, com gradientes que chegam a ser cinco centímetros superiores.

 

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