PATRIMÔNIO

Faculdade de Direito do Recife recebe R$ 6 milhões para reforma

As intervenções estão em fase de licitação e compreendem cobertura, fachada, forros e cúpulas

Editoria de Cidades
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Publicado em 23/02/2018 às 15:13
Foto: Felipe Ribeiro/ JC Imagem
Aluno do 8º período ingressou com ação popular - FOTO: Foto: Felipe Ribeiro/ JC Imagem
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O ministro da Educação Mendonça Filho liberou, nesta sexta-feira (23), R$ 6 milhões para a reforma da Faculdade de Direito do Recife. As obras compreenderão fachada, cobertura, cúpulas e forros do prédio histórico, localizado no bairro da Boa Vista, área Central da capital. Com o dinheiro garantido pelo Governo Federal, começa agora a fase de licitação para o início das intervenções.

Esta é a quinta etapa da restauração da construção, que complementa os projetos executivos produzidos nos anos de 2004 e 2010. A obra estava parada desde 2015. "O dinheiro não resolve todos os nossos problemas, mas é suficiente para a conclusão das principais obras, que farão com que aquele espaço tenha o respeito que sempre mereceu ter da sociedade", afirmou o diretor da Faculdade de Direito do Recife, Francisco Queiroz.

Criado em 1827, o curso de direito da faculdade é um dos mais antigos do Brasil, ao lado da Faculdade de Direito de São Paulo. A instituição teve como sua primeira sede o Mosteiro de São Bento, em Olinda. Desde 1912, a faculdade funciona no prédio histórico da Boa Vista. Em 1946, ano de surgimento da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), foi incorporada à instituição.
"Ao trazer recursos para a faculdade de direito, o ministério está apoiando a faculdade que está na origem do discurso jurídico do Brasil", destacou o reitor da UFPE, Anísio Brasileiro.

PROBLEMAS

A fachada a ser recuperada os ambientes restantes do primeiro projeto acumulam problemas provenientes da oxidação das ferragens e desprendimento dos elementos decorativos. Isso tem se agravado ao longo dos anos e vem expondo a comunidade universitária a riscos de acidentes, bem como a infiltrações em períodos de chuva, o que compromete o acervo da biblioteca, onde constam diversas obras raras. O prédio é considerado patrimônio pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 1998.

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