Vários integrantes do Aeroclube de Pernambuco, localizado no bairro do Pina, Zona Sul do Recife, reuniram-se no local na manhã deste domingo (10), para protestar contra a ação do Governo do Estado, que reinvidicou o terreno onde funciona o aeroclube para a realização de obras da Via Mangue e não cedeu nenhum outro para que o grupo pudesse se transferir.
"A gente sabe que tem que sair daqui por conta da Via Mangue. Mas a escritura é do terreno é do aeroclube, não do Governo, como eles dizem. Nós podemos até sair, mas precisamos de um outro espaço para trabalhar", diz Fabiano Freitas, diretor do Aeroclube de Pernambuco. No último dia 6, um mandado de reintegração de posse foi emitido para a liberação do terreno. O prazo dado para que a área fosse desocupada foi de 48h e as aeronaves podem circular no local até o dia 15 de março.
Fabiano Freitas diz ainda que o aeroclube já tentou achar uma alternativa com o Governo inúmeras vezes, mas que o apelo nunca foi ouvido. "Já tentamos negociar a situação com o Governo, mas até agora não tivemos nenhuma resposta. Pedimos até para utilizar o hangar do Aeroporto do Recife, que nunca foi usado, mas até este pedido foi negado", reclama o diretor.
O Aeroclube de Pernambuco funciona em um espaço de 40 hectares, onde há uma escola de formação de pilotos e comissários de bordo, uma fábrica de aeronaves, uma oficina de manutenção de aeronaves e uma escola de balé. Os cerca de 60 alunos que estão fazendo cursos no local cocluirão as aulas em espaço ainda a definir.
