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Parceria contra a bagunça na PE-01

A Prefeitura de Paulista apresentou ao Estado uma proposta de assinatura de convênio para atuação em conjunto na fiscalização e ordenamento da via

Handerley Souza
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Handerley Souza
Publicado em 18/06/2013 às 6:32
Edmar Melo/JC Imagem
A Prefeitura de Paulista apresentou ao Estado uma proposta de assinatura de convênio para atuação em conjunto na fiscalização e ordenamento da via - FOTO: Edmar Melo/JC Imagem
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Os transtornos enfrentados por quem usa diariamente a PE-01, em Paulista, estão com os dias contados. Pelos menos é o que promete a prefeitura da cidade. Em reunião com o secretário estadual de Transportes, Isaltino Nascimento, na semana passada, o prefeito, Junior Matuto (PSB), apresentou uma proposta de convênio entre os governos municipal e estadual para trabalho conjunto de fiscalização e ordenamento do trânsito ao longo da via.

“Não há efetivo da Polícia Rodoviária no local em horários de pico, para ajudar na fluidez do trânsito”, afirma o prefeito. Ele também solicitou ao governo estadual a duplicação da rodovia, visando a maior mobilidade. “Somando esforços com o Estado tenho certeza de que vamos enfrentar de forma diferente o gargalo na saída da cidade em direção a Olinda.”

Em toda a PE-01, que liga os bairros do Janga, Pau Amarelo, Nossa Senhora do Ó e Maria Farinha, a reportagem constatou problemas que atrapalham a vida de quem mora nessas localidades. Em quase toda sua extensão, acostamento é coisa rara. A pista, de mão dupla, possui apenas uma faixa em cada sentido. Por esse motivo, os ônibus são obrigados a parar no meio da pista para embarque e desembarque de passageiros.

Buracos e água acumulada nas laterais também dificultam a mobilidade de quem transita no local. A sinalização horizontal da estrada está apagada e muitas são as irregularidades de recapeamento. Como se não bastassem os transtornos causados pelo desgaste do asfalto, os motoristas precisam ter muita paciência. No trecho próximo ao Shopping Norte, o engarrafamento é gigante em diversos horários por causa de uma obra da Compesa, para instalar tubulações de esgoto. Os veículos são obrigados a dividir apenas uma das faixas. Na entrada de Manepá, a via-crúcis é motivada pelas crateras que quase tomam conta do asfalto. Em toda a extensão da rodovia, chamada Avenida Claudio Gueiros Leite, faltam placas de sinalização.

De acordo com a Secretaria Estadual de Transporte, a proposta da prefeitura foi encaminhada ao jurídico do Departamento Estadual de Estradas de Rodagem (DER) e está em processo de análise. A resposta deverá ser divulgada no prazo de 15 dias. Segundo a secretaria, existe um projeto para restauração de pavimento, do sistema de drenagem e renovação de sinalização horizontal e vertical, nos 12 quilômetros que cortam o município. O investimento total é de R$ 26,7 milhões, mas ainda não há data definida para a execução das obras.

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