A Prefeitura do Recife promete entregar, em março deste ano, uma parte dos equipamentos que vão compor a segunda etapa do Parque de Apipucos, na Zona Norte da cidade. Enquanto a nova obra é executada às margens do açude, a primeira etapa do parque, inaugurada em dezembro de 2012, está se deteriorando dia a dia. Os brinquedos estão quebrados, não há água nos banheiros, faltam árvores para dar sombra ao visitante e nenhum quiosque funciona.
Localizada à beira do Rio Capibaribe, a primeira etapa do parque é separada da segunda apenas pela Avenida Apipucos. A obra custou R$ 5,9 milhões ao município. Com pouco mais de um ano de uso, os brinquedos infantis da área pública de lazer apresentam avarias. As três cadeiras do balanço sumiram (restam só as cordas) e as duas gangorras encontram-se sem o suporte das mãos. Dois equipamentos de ginástica para idosos estão interditados.
Sem água e sem energia elétrica, a situação dos banheiros também é precária. Na manhã de ontem, o sanitário feminino estava com as bacias sanitárias sujas e o chão todo molhado de urina. Teias de aranha tomam conta das paredes, não há água nas torneiras e nas descargas, falta uma pia e as lâmpadas não acendem. A porta principal do sanitário está quebrada.
Vicente Perrusi, diretor de Engenharia da Empresa de Urbanização do Recife (URB) alega que a obra nunca foi oficialmente entregue à prefeitura, por isso o município não pode assume a manutenção do lugar. "Fizemos uma série de exigências e a empresa não atendeu. Não vamos receber o parque sem luz, com a bomba de água quebrada e brinquedos danificados", diz ele. Segundo ele, a empresa recebeu prazo para executar os serviços.
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